A cinco dias do segundo turno das eleições municipais 2016, os candidatos a prefeito precisam ter equilíbrio emocional para não cometer nenhum erro que possa comprometer os votos no pleito do próximo dia 30.
“Na reta final é fundamental que os candidatos cuidem de seu emocional e não fazer nenhuma besteira. Assim como alguém que estuda para concurso, o candidatos não precisam cuidar só da parte técnica, mas também de ansiedade”, adverte o consultor em marketing político Darlan Campos.
Segundo o consultor, os erros são mais comuns de ocorrerem por parte de candidatos com menos idade e que não têm tanta experiência em disputar as eleições. “Na Grande Vitória, com exceção do Amaro Neto, todos são velhos de guerra e já tem esse controle”, comentou.
Por serem os debates os espaços em que ocorre a maior parte das perdas de equilíbrio por parte dos candidatos, Darlan foi perguntado sobre os limites para os ataques feitos aos concorrentes.
“O enfrentamento ocorre quando alguém que está atrás nas pesquisas de intenção de voto tenta reverter o quadro. Em geral a população não gosta do ataque. Porém, dependendo do embasamento e da forma com que é trabalhado, esse enfrentamento pode gerar aspectos positivos”, disse.
“Mais importante do que enfrentar é passar um posicionamento e convencer o eleitor. Se você tem um candidato que historicamente tem uma postura mais passiva, tomar uma atitude agressiva pode pegar mal. Ou seja, é uma contradição na imagem que não contribui”, finaliza.