O prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), os vereadores Fabricio Gandini (PPS), Luizinho Coutinho (SDD) e Davi Esmael (PSB) foram a Brasília, nesta quarta-feira (5), para pedir a derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff (PT) ao projeto que reduz taxa de marinha no Espírito Santo.
Para o prefeito Luciano Rezende, a ida à Capital Federal foi produtiva. Ele espera que o resultado seja positivo no dia 18, data prevista para a apreciação do veto presidencial.
“Conversamos com a liderança do meu partido, o PPS, estivemos com o ex-governador Renato Casagrande e com o líder da bancada do PSB (Fernando Coelho Filho – PE), estivemos com o deputado Max Filho (PSDB) e com o líder da bancada do PSDB (Carlos Sampaio – SP). Explicamos a todos a importância do veto para a sociedade de Vitória. Estivemos com o senador Ricardo Ferraço para que ele também converse com a bancada do PMDB no Senado”, disse Luciano Rezende.
O prefeito e os vereadores permanecem em Brasília e nesta quinta-feira (6) deverão se reunir com as lideranças do Solidariedade (SDD) e do PHS.
Também hoje, o deputado federal Lelo Coimbra (PMDB) esteve com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), com quem conversou longamente sobre o veto. O desabafo do parlamentar capixaba foi feito nas redes sociais.
“Conversei bastante hoje com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, sobre o veto absurdo da presidente Dilma ao projeto que liderei em Brasília para reduzir as taxas de Terreno de Marinha. Já instalamos uma comissão na Casa para tratar do fim definitivo dessa taxa abusiva, que começa os trabalhos amanhã, e estou articulando com as bancadas dos outros 17 Estados, que suas populações também sofrem com esse abuso, para somar forças. Nossa luta é em favor de 100 mil famílias capixabas. Esse veto será derrubado”, disse o deputado de forma convicta.
À noite, o deputado Lelo Coimbra disse conversou com o líder do PDT (André Figueiredo – CE).
“Conversamos também com Paulinho da Força (SDD) que achou um absurdo o veto da presidente. Boa parte da bancada do PMDB, meu partido, tem parlamentares vinculados a terrenos de marinha, sejam praias, sejam rios. São 17 estados atingidos. Temos três semanas para explicar aos deputados e senadores a importância da derrubada do veto”, disse Lelo.
O projeto que foi à sanção presidencial trazia nova disciplina, ao simplificar processos, reduzir encargos e tornar mais transparente e mais justo o instituto dos terrenos de marinha. Só no Espírito Santo, as taxas sobre terrenos de marinha afetam 100 mil famílias.