Política

Cármen Lúcia nomeia três mulheres para cargos estratégicos no comando do TSE

Recém-empossada presidente da corte eleitoral escalou servidoras de carreira para segurança institucional, secretaria-geral e direção-geral do tribunal

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e nova presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, escalou a delegada da Polícia Federal (PF) Kátia Gonçalves para cuidar da segurança institucional da corte. Ela vai substituir Disney Rossetti, que estava no cargo desde 2020.

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Kátia tem uma carreira de 20 anos na PF, onde atuou como corregedora desde 2010. A presidente do TSE também escolheu a professora Roberta Gresta para a direção geral do tribunal e a desembargadora Andréa Pachá para a secretaria-geral.

Desde que a Justiça Eleitoral passou a ser alvo de ataques e campanhas de desinformação, a chefia da Assessoria Especial de Segurança e Inteligência do TSE é tida como um cargo estratégico. Entre as incumbências do posto, estão a proteção dos ministros da corte, o patrimônio do tribunal e as estratégias de segurança institucional e técnica das eleições gerais e municipais.

A ministra foi a primeira mulher na presidência do TSE e a única a ocupar o cargo mais de uma vez. Ela atua no tribunal eleitoral há 16 anos, e seu primeiro mandato à frente do tribunal foi entre 2012 e 2013. A gestão atual, iniciada na última segunda-feira, 3, deve ir até 2026.

Além de Cármen, há apenas uma mulher titular na corte eleitoral, Isabel Galotti. No Supremo, a ministra é a única mulher desde a aposentadoria de Rosa Weber, em outubro de 2023.

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