BME agiu a pedido do presidente do Tribunal de Justiça

Em meio às cenas de guerra urbana que aconteceram em frente ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo nesta quinta-feira durante o protesto em Vitória, o presidente da corte, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, solicitou ao Governo do Estado a intervenção do Batalhão de Missões Especiais (BME) para conter um pequeno grupo de vândalos que depredaram o Palácio da Justiça e promoveram uma verdadeira arruaça na Enseada do Suá mesmo ele tendo recebido os líderes do movimento. As reivindicações foram recebidas pelo magistrado e em nota, o desembargador disse que “eventuais atos isolados de vandalismo não representam absolutamente a intenção dos manifestantes. A eles, nossa solidariedade.”

Sozinho no caos
Mesmo com o expediente encerrado na Assembleia Legislativa às 17 horas, o deputado estadual José Esmeraldo continuou no seu gabinete na expectativa de que manifestantes quisessem ser recebido por alguém. Enganou-se. Um grupo de vândalos acabou jogando bombas e pedras contra o prédio do Legislativo.

Prevenção?
Obras de arte e o acervo com as fotos do ex-presidentes da Assembleia Legislativa foram retirados da entrada da Casa nesta quinta-feira. A medida teria sido tomada temendo uma possível invasão dos manifestantes. Caso isso acontecesse, todo o material poderia ser depredado.

To nem aí I
Quem foi visto durante a manifestação foi o ex-deputado estadual Jardel dos Idosos. Ele não parecia muito preocupado com a denúncia feita pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) contra ele por tentativa de homicídio. O crime aconteceu em 2002 e só agora o inquérito foi concluído.

To nem aí II
Segundo o MPES, a tentativa de assassinato aconteceu por causa de um acidente de trânsito. Jardel é acusado de sacar uma arma e efetuar disparos em direção do motorista envolvido na batida. O órgão quer que o ex-deputado vá a júri popular e espera que ele seja condenado.

Sem dinheiro
O Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES) suspendeu, por um ano, o repasse do Fundo Partidário do PDT e PSDC. Segundo a corte, os dois partidos apresentaram as contas referentes às eleições de 2012 com graves irregularidades. Entre elas, a ausências de extratos bancários com a movimentação financeira durante a campanha.