O movimento das nuvens

Cumulus Nimbus

O movimento das “nuvens políticas” lá pelos céus da Assembleia Legislativa mostra que a tarefa de contrapor uma candidatura a do atual presidente Erick Musso (PRB) não está sendo fácil para o Governo do Estado. Erick vai juntando “massas de ar e calor” em torno de si e já virou uma daquelas nuvens grossas que prenunciam um toró. Até uma possível “frente fria” vinda dos deputados novatos, e que poderia mudar o panorama, parece que “não vai chegar à costa”. Com a palavra, a meteorologia política.

Bem cotado

Adepto ao registro em livros das experiências de gestão, o ex-governador Paulo Hartung (sem partido) vê sua nova obra, referente ao terceiro mandato dele, em alta no mercado “literário-econônico-político”. Com a retranca “cifras e letras”, a Folha de São Paulo publicou matéria de página inteira sobre o novo livro, que se chama “Espírito Santo – Como o Governo Capixaba Enfrentou a Crise, Reconquistou o Equilíbrio Fiscal e Inovou em Políticas Sociais”.

Codesa

No final da última semana, o ministro da Infraestrutura, Tarcisio Gomes, confirmou a indicação de Júlio Castiglioni para a presidência da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), com a pauta principal de privatizar o porto. Há anos a Codesa é deficitária. À coluna, Júlio Castiglioni informa que ainda vai permanecer “mais alguns dias” no cargo atual antes de assumir o desafio. Ele é presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado (ARSP).

Praia quente

Litoral desejado por milhares de turistas, Guarapari ferve mais uma vez neste verão. O mesmo pode ser dito a respeito da Câmara de Vereadores, cujas “areias escaldantes” estão queimando o pé de quem pisa por lá sem chinelas. O prefeito Edson Magalhães, por exemplo, não quis nem saber do convite feito para comparecer à reunião da Mesa Diretora, na última segunda, que tratou do orçamento 2019.

Água viva

É que, depois que perdeu o apoio do comando da Casa, Magalhães não teve mais “banho calmo” no mar do Legislativo. Acabou esbarrando em “águas-vivas”, com a redução de 30% para 5% no valor de suplementação que tinha – dinheiro que pode ser remanejado a bel-prazer do Executivo. E prometeu vetar o orçamento aprovado (cerca de R$ 400 milhões). Sem o prefeito, e “calçados” para evitar “queimaduras”, o presidente da Casa, Enis Gordin (PRB), e o presidente da Comissão de Finanças, Marcos Grijó (PDT), seguem defendendo a redução no percentual.