O deputado federal Felipe Rigoni bateu o martelo e vai para o União Brasil, novo partido que será formado com a junção do DEM e do PSL. A filiação está marcada para o próximo dia 7, terça-feira, em Brasília, e deve contar com a presença do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, um dos articuladores da criação da nova sigla e que nesta quinta-feira (02) lançou pré-candidatura ao governo da Bahia, com a presença de Rigoni.
Rigoni foi eleito pelo PSB, mas deixou o partido após entrar em rota de colisão por conta da aprovação da Reforma da Previdência – o partido orientou voto contrário e Rigoni votou a favor. Desde então, ele vem conversando com diversas legendas, chegou a estar bem perto de entrar no PSDB, mas escolheu o União Brasil.
“O que mais me atraiu para o União foi justamente a junção de dois partidos gigantescos que deixam seu protagonismo individual de lado para construir um projeto maior para o nosso país. A ideia é construir algo para um Brasil mais conciliador e construir isso com muita gente. Não tem definido candidatura nacional, mas o importante é que o União vai fazer um diálogo muito grande para tirar o país dessa polarização. Inclusive o nome do partido já propõe isso”, disse Rigoni com exclusividade para a Coluna De Olho no Poder.
Ele disse que terá uma posição de destaque no partido, tanto na organização nacional quanto na estadual, mas que ainda não está definido. “O partido vai ter, primeiro, comissões provisórias. Vamos ver depois, mas vou participar da construção do partido”. Hoje, Ricardo Ferraço preside o DEM e Coronel Quintino, o PSL.
Quanto a uma possível disputa ao governo do Estado, Rigoni desconversa: “Isso não é algo para ser definido por agora, vai ser definido com o grupo. O que precisamos fazer é construir um projeto para o país e para o estado”, disse Rigoni. Nacionalmente, o deputado disse que o partido deve apoiar uma das candidaturas de terceira via.