“Insisto na minha candidatura ao Senado, ainda que de forma avulsa”, diz Ramalho

Coronel Ramalho / Crédito: Hélio Filho

Ex-secretário estadual de Segurança Pública, o coronel da PM Alexandre Ramalho (Podemos) vai insistir na sua pré-candidatura ao Senado ainda que não seja o nome escolhido para compor a chapa do governo do Estado. Hoje, o Podemos faz parte da base aliada do governador, que tem outros quatro partidos também interessados na mesma vaga.

Coronel Ramalho disse que não abre mão: ou disputa o Senado ou não disputa nada. “Hoje, meu principal objetivo é o Senado, não me vejo como candidato a outro cargo dentro do pleito eleitoral. Eu não teria dificuldade nenhuma, se o governador escolher outro candidato em sua majoritária, de manter a minha candidatura. E é isso que eu tenho conversado com o presidente do partido (Gilson Daniel). De insistir na minha candidatura ao Senado, mesmo que seja de forma avulsa, porque a legislação permite isso. Mesmo estando hoje na aliança com o governador, que pudéssemos ter o nosso nome como pré-candidato ao Senado”, afirmou em entrevista exclusiva concedida para o programa “De Olho no Poder com Fabi Tostes” que começou às 16 horas na rádio Jovem Pan News Vitória (90.5 MHz).

Na última terça-feira (21), o TSE decidiu, por 4 votos a 3, que as candidaturas avulsas ou independentes ao Senado dentro da mesma coligação para o governo do Estado podem existir. Mas, vetou as coligações cruzadas, ou seja, não podem formar coligações com outros partidos fora os que estejam na coligação para o governo.

Ramalho disse que seu partido, o Podemos, garantiu que ele teria a vaga para disputar o Senado, mas ele não tem a garantia do governador de que será o escolhido. Na entrevista, ele contou os detalhes da conversa que teve com o governador que o fez permanecer no Podemos – mesmo após ser convidado pelo deputado federal Felipe Rigoni, que é pré-candidato ao governo pelo União Brasil, para disputar o Senado na chapa dele.

Ramalho falou também dos desafios que enfrentou nos dois anos que esteve à frente da Sesp, sobre a diferença de atuar com Casagrande e com Hartung, sobre a pressão por aumento de salário para a Corporação, deu seu posicionamento sobre projetos polêmicos que tramitam no Congresso, anunciou quem vai votar nas eleições presidenciais deste ano e as articulações políticas para manter sua candidatura viável e de pé. A entrevista completa será compartilhada nas próximas colunas.