Já começou a reunião, marcada para a tarde desta terça-feira (21) no escritório do deputado Mazinho dos Anjos (PSDB), entre os partidos PSD, PSB, União Brasil e a federação PSDB/Cidadania para definir critérios para a escolha do candidato a prefeito de Vitória que irá representar o grupo de partidos do centro ideológico.
A frente conta, hoje, com dois pré-candidatos: o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) e o deputado Fabrício Gandini (PSD). Se for aceita a proposta de Gandini para que Podemos e PDT façam parte do grupo, contará com mais dois: a vice-prefeita Capitã Estéfane e o ex-deputado Sergio Majeski.
Embora a reunião, hoje, não seja para definir o nome escolhido do grupo, o União Brasil já tem a sua posição formada: vai apoiar Luiz Paulo e pleitear a vaga de vice.
“Meu apoio é do Luiz Paulo. Já estava com ele antes do PSDB apoiá-lo”, disse o secretário estadual de Meio Ambiente, Felipe Rigoni, que preside o União no Estado.
De fato, numa entrevista que deu à coluna De Olho no Poder em abril do ano passado, Rigoni cogitou ele mesmo a disputar a Prefeitura de Vitória e afirmou que, se não desse certo esse plano “A”, o plano “B” seria apoiar o ex-prefeito.
“Tem bons candidatos na federação. Luiz Paulo é uma boa possibilidade. Sem sombra de dúvida, foi o melhor prefeito da história de Vitória. Mas eu estou refletindo, vamos ver”, disse Rigoni à coluna, na época.
Rigoni não confirmou, mas a coluna apurou que caso confirme a pré-candidatura de Luiz Paulo com apoio do grupo, o União também irá reivindicar a indicação do nome do vice na chapa. Não só por estar com Luiz Paulo desde o começo, mas também pelo tamanho do partido.
Tirando o PL e o PT, o União Brasil é o partido com a maior bancada na Câmara Federal (tem 58 deputados). Isso significa que o partido tem dois atrativos muito cobiçados em qualquer eleição: tempo de TV e recursos financeiros, que podem impactar positivamente qualquer campanha.
Ainda não teria um nome definido para ocupar o posto de vice, mas nos bastidores, já seria de conhecimento do grupo o pleito do partido.
Nos bastidores, Luiz Paulo é o favorito para ser apoiado pelo grupo. Ele saiu com um pezinho na frente, já que desde o ano passado tem se articulado como pré-candidato: rodado a cidade, feito reuniões com lideranças e assumido compromissos no partido.
Já Gandini, fez um movimento lá atrás, trocando o Cidadania pelo PSD para ser candidato a prefeito de Vitória, mas depois mergulhou. Só após o recuo do deputado Tyago Hoffmann (PSB) é que Gandini começou a se apresentar mais para o jogo. Tyago, aliás, é cotado para coordenar uma eventual campanha eleitoral de Luiz Paulo.
Da semana passada pra cá, conversou com marqueteiro e participou de reuniões sobre o cenário político na Capital. Na semana passada também, o presidente do PSD-ES, Renzo Vasconcelos, confirmou a pré-candidatura do deputado.
“Nós vamos continuar o processo de discussão. Temos um fato novo que foi a retirada do Tyago, é um momento importante para discutir no grupo como vai afunilar esse processo de escolha do candidato. Então, a gente deve discutir e definir alguns critérios para que a gente chegue lá na frente e tome essa decisão e mantenha o grupo junto”, disse Gandini, na segunda.
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