A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) definiu o tamanho do policiamento que irá atuar para garantir a segurança no 2º turno da Serra. Serão 1.179 agentes, entre federais, estaduais e municipais (Guarda).
Proporcionalmente, há um aumento com relação à eleição de 2020, quando 2.500 agentes foram escalados para atuar nos quatro municípios da Grande Vitória (Capital, Vila Velha, Serra e Cariacica) que tiveram segundo turno.
A definição vem após relatos de violência e agressão entre as campanhas de Weverson Meireles (PDT) e Pablo Muribeca (Republicanos). No final de semana, cabos eleitorais das duas campanhas se encontraram na Serra-Sede e trocaram agressões verbais e empurrões.
Os dois lados acusam o outro de terem iniciado as provocações e, no sábado, a campanha de Weverson teria pedido reforço do policiamento à Polícia Federal. Segundo a equipe de Weverson, também foi feito um pedido à Polícia Civil.
Em conversa com a coluna, o secretário da Segurança, Leonardo Damasceno, informou que até a última sexta-feira não tinha chegado nenhum pedido de reforço na segurança, nem por parte dos candidatos e nem por parte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES).
“Caso essa semana cheguem pedidos nesse sentido diretamente à Sesp ou por intermédio do TRE, serão enviados e avaliados pela PM, que normalmente já acompanha e dá segurança à população em eventos com significativa aglomeração de pessoas, quando previamente comunicada pelos comitês dos candidatos”.
Sobre as confusões entre os cabos eleitorais, orientou: “Quanto a eventuais brigas e ameaças, as partes envolvidas devem registrar boletins de ocorrência, para apuração pela Polícia Civil”.
Sobre o policiamento no próximo domingo e o risco do caldo entornar, tendo em vista o clima acirrado e nervoso entre as campanhas, o secretário informou: “Quanto ao dia do pleito, a Sesp está com planejamento similar ao realizado no primeiro turno, com grande empenho operacional das forças de segurança para garantir o livre exercício do voto na Serra”.
Já o superintendente da PF-ES, Magno Xavier, disse à coluna que passou a semana em Brasília, mas que ficou sabendo do vídeo feito pelo candidato Weverson na porta da sede da instituição. “Verificarei se chegou algum pedido oficial, nada me foi reportado até o momento, e avaliarei quais medidas serão necessárias, se for o caso”.