A Administração Pública é pautada pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, conforme determina a Constituição Federal. E foi com um espírito renovador que o procurador de Justiça Sócrates de Souza tomou posse nesta quinta-feira na Corregedoria-Geral do Estado do Espírito Santo.
Em solenidade na Secretaria Estadual de Controle e Transparência (Secont), o novo corregedor-geral destacou que vai buscar priorizar a eficiência dos serviços e, segundo ele, estimular a capacitação de toda a equipe.
“Pretendo realizar, com as demais corregedorias, encontros técnicos, visando conhecer, aprender e disseminar as boas práticas e, com isso, encontrar soluções comuns para problemas corriqueiros que, via de regra, dificultam o andamento regular dos procedimentos administrativos. Trabalhei focado na ideia de que não há mais espaço neste governo para o funcionário público que não caminha pela base sólida da moralidade, legalidade, publicidade e eficiência”, assinalou o corregedor-geral citando os princípios da Administração Pública.
Na visão de Sócrates de Souza, ao se aprimorar a gestão pública é possível afastar as práticas de corrupção. Para o secretário de Controle e Transparência, Marcelo Zenkner, uma instituição forte possui uma Corregedoria forte.
O secretário espera mostrar que o governo do Estado vive um novo momento. Segundo ele, momento em que o Estado pode, inclusive, se tornar uma referência no combate à corrupção.
“Temos trabalhado incessantemente na Secont e estamos sendo, inclusive, reconhecidos em eventos nacionais por estarmos na vanguarda do controle interno dentro do serviço público. A criação da Subsecretaria de Integridade Governamental e Empresarial (Subint), por exemplo, nos coloca à frente em relação aos demais estados da Federação”, citou Zenkner.
Em seu discurso, o governador Paulo Hartung (PMDB) explicou que é o momento de reestruturar a Corregedoria-Geral do Estado, trabalhando dos dois lados.
“Vamos trabalhar nos dois lados do problema de modo que tanto o corruptor de fora, quanto o agente público sejam desestimulados dos seus atos. Nosso objetivo não é punir. O que nós queremos é trabalhar para que esses atos deixem de acontecer no nosso Estado”, frisou o governador.
O governador disse ainda que espera que o secretário da Secont (Zenkner) e o novo corregedor (Sócrates) a implementem um diálogo com fornecedores do Governo e servidores públicos que lidam diretamente com a área de contratos.