Política

Deputada faz pedido para ex-diretor da Petrobras no Espírito Santo depor em CPI

Celso Araripe foi preso na última segunda-feira (3), data que coincidentemente foi deflagrada a 17ª fase da Lava Jato, mas não teria nada a informar sobre os assuntos desta investigação

Araripe disse que não tem o que falar na CPI. Foto: Divulgação

O ex-diretor de empreendimento da Petrobras em Vitória Celso Araripe D’Oliveira vai permanecer calado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga diversas irregularidades na Petrobras. O pedido de convocação dele foi protocolado na comissão pela deputada Eliziane Gama (PPS-MA).

O advogado do ex-executivo da estatal, Antônio Carlos Fonseca, disse nesta quinta-feira (6) que Araripe não tem nada a informar na CPI.

Segundo ele, Celso Araripe foi preso na última segunda-feira (3), data que coincidentemente foi deflagrada a 17ª fase da Operação Lava Jato, mas não tem nada a informar sobre os assuntos desta fase de investigação.

“Meu cliente foi indiciado na 14ª fase da Operação Lava Jato. Infelizmente ele foi preso coincidentemente quando foi deflagrada a 17ª fase. Ele não tem qualquer relação com esta fase de investigação. Ele não tem como colaborar na CPI. Ele só vai falar para o juiz Sérgio Moro”, assinalou o advogado.

Fonseca disse que pediu a revogação da prisão de Celso Araripe por considerá-la arbitrária. “O Ministério Público Federal foi intimado por telefone para que se manifeste sobre a prisão entre cinco e 10 dias. Estamos otimistas em relação ao nosso pedido. Entendemos que ele poderá responder o processo em liberdade”, assinalou Antônio Carlos Fonseca.

A data de convocação de Celso Araripe para que compareça à CPI da Petrobras ainda não foi definida, já que o requerimento ainda não foi apreciado pela comissão.