Política

Ministro da Justiça diz que polícia pode prender golpistas na frente do quartel

Flávio Dino afirma que "quem financia crime, criminoso é" e que todas as pessoas que participaram dos atos de vandalismo em Brasília serão identificadas e punidas

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a determinação é que as prisões em flagrante continuem ocorrendo. Segundo ele, a polícia prenderá manifestantes radicais que estão nas redondezas do Quartel do Exército em Brasília. 

Conforme pontua o ministro, as penas podem ultrapassar os 20 anos de reclusão.

“Faço questão de reiterar que as pessoas que participaram destes eventos, que neste momento ainda estão em flagrante, estejam onde estiverem, serão presas. Se estarão na frente, perto ou ao lado do quartel, pouco importa porque, tecnicamente, estão em flagrante”, disse Dino em coletiva de imprensa na noite deste domingo (8).

Segundo ele, as pessoas que participaram dos atos “terroristas”, conforme classifica, ainda estão em flagrante porque “acabaram de cometer crimes”.

LEIA TAMBÉM: Terroristas são rendidos e presos dentro do Palácio do Planalto após destruição

De acordo com Dino, a partir desta segunda-feira (9), as pessoas que estão em outros Estados, financiaram, instigaram ou celebraram os atos radicais não estarão mais em flagrante. Contudo, as medidas judiciais também serão aplicáveis.

“Os que incitaram ataques que não estão em flagrante, serão todos identificados, um a um”, garantiu o ministro, citando os ônibus que vieram para Brasília, desde o local de partida, lista de passageiros, até financiadores. “Quem financia crime, criminoso é”, afirmou.