Política

Direção nacional inicia intervenção no PDT capixaba a partir desta quarta-feira

Vidigal não assina nenhum documento pelo partido desde 30 de maio, quando ficou decidido que ele ficaria por 40 dias afastado do diretório estadual por votar a favor do impeachment de Dilma

Comissão provisória será definida nesta quarta-feira pelo PDT Nacional Foto: Reprodução

Deve ter início nesta quarta-feira (8) a intervenção do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no PDT-ES por conta da punição dada ao deputado Sergio Vidigal, presidente do PDT-ES, que contrariou a executiva da sigla e votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT). 

Vidigal já não assina nenhum documento pelo partido desde 30 de maio, quando durante reunião do Conselho de Ética do partido no Rio de Janeiro ficou decidido que ele ficaria por 40 dias afastado do diretório estadual.

Nesse período, o PDT-ES fica por conta de uma comissão provisória para tomada de decisões, formada por um presidente capixaba e por um secretário, oriundo de outro Estado, que devem ser escolhidos nesta quarta-feira.

A punição foi reiterada durante um encontro entre Vidigal e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, nesta terça-feira (7), em que foram discutidos os termos da sanção aplicada ao parlamentar.

O presidente afirmou que tão logo o prazo de 40 dias se encerre, a executiva estadual eleita em dezembro de 2015, encabeçada por Vidigal, assumirá novamente o diretório no Espírito Santo.

Em relação à punição direta ao deputado, Lupi esclareceu ainda que não atinge a filiação partidária. Desta forma, caso tenha vontade de disputar as eleições municipais da Serra, Vidigal não estará impedido pela Legislação.

À reportagem, o parlamentar disse que a conversa foi bastante tranquila e que o episódio de contrariar a direção nacional da sigla não afetou sua relação de 28 anos de partido com Carlos Lupi.