Política

Disputada por Theodorico e Erick Musso, presidência da Ales deve ser tema de nova reunião

Theodorico Ferraço, atual presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, disputa preferência dos parlamentares com o vice-líder do governo Erick Musso

Theodorico disputa preferência dos deputados com Musso Foto: Reinaldo Carvalho/Ales

Apesar de não admitir oficialmente, o atual presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), Theodorico Ferraço (DEM), marcou uma reunião com os deputados para a próxima quarta-feira (25), em que pode ser debatida a eleição da Mesa Diretora. A informação foi confirmada por parlamentares convidados para o encontro.

O pleito, marcado para o próximo dia 2 de fevereiro, tem como possíveis candidatos o próprio Theodorico Ferraço, além do vice-líder do governo na Ales, Erick Musso (PMDB). Um pequeno grupos de deputados, que se intitula ‘independente’, também cogita lançar um candidato.

Formado por Rafael Favatto (PEN), Marcos Bruno (REDE), Hudson Leal (PTN), Eliana Dadalto (PTC) e Rodrigo Coelho (PDT), o grupo tem recebido convites de conversas do governo do Estado, que está interessado numa chapa única.

“Não tratei desse assunto [presidência da Ales] e nenhum deputado me pediu voto também. Porque sou eleitor né, posso ser candidato e eleitor”, despista Theodorico Ferraço. Segundo o demista, a movimentação de Erick é em torno do blocão e “não tem nada a ver com a Mesa Diretora”. “É um blocão para buscar entendimento das comissões e harmonia”, declara Ferraço.

Questionado sobre o que acha da possibilidade de Musso ser eleito presidente, Theodorico dispensa elogios ao peemedebista e a outros colegas do plenário. “Tanto o nome dele como o nome do Rodrigo Coelho são excelentes. Como também acho o do Da Vitória e o do Enivaldo muito bons”, diz.

Alguns deputados acreditam que Ferraço é invencível e que uma possível presidência de Erick só seria possível a partir de uma costura entre o demista e o Palácio Anchieta. Conversas de bastidor dão conta de que Erick seria apenas um presidente de fachada e que na verdade quem comandaria a Ales continuaria sendo o veterano.