Dois dos presos suspeitos de ter relação com a invasão do aplicativo de mensagens Telegram do ministro da Justiça Sérgio Moro e de outras autoridades comentaram a relação com Walter Delgatti Neto, que confessou ter obtido conversas de procuradores da Lava Jato e repassado ao site The Intercept Brasil. Os depoimentos foram concedidos à Polícia Federal na quarta-feira (24) e obtidos pelo R7 com exclusividade.
Em depoimento, o DJ Gustavo Henrique Elias Santos afirmou que conheceu Walter Neto na cidade de Araraquara, em 2008. Ele disse também desconhecer o suposto envolvimento de Walter com fraudes bancárias e golpes financeiros praticados pela internet.
O DJ afirmou ainda que em fevereiro de 2019 teria acordado e visto em seu celular inúmeras mensagens dos aplicativos Telegram e Whatsapp e nesse momento entrou em contato com Walter, que também por redes sociais e ele teria confirmado a invasão dos aplicativos de Gustavo.
Santos disse que estava com Walter quando ele foi preso pela Polícia Rodoviária Militar de São Paulo pelo uso de documentos falsos e que nessa prisão Walter teria um extrato bancário no valor de R$ 1.800.000,00 – extrato que seria com o objetivo de “se vangloriar”, enquanto que, na verdade, ele teria sido preso por portar uma carteira de estudante de medicina falsa da USP.
Com informações do Portal R7.