Inovação e transformação digital. Com esses dois conceitos, Cristhine Samorini pretende revolucionar a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Ela é presidente do Sindicato da Indústria Gráfica do Espirito Santo, uma das candidatas à presidência da entidade e deu entrevista nesta sexta para a Rádio Jovem Pan News Vitória. A eleição está marcada pra o dia 30 de abril.
Segundo Cristhine, a transformação digital é o maior desafio atual para a indústria do Estado e isso pode, além de dinamizar o desenvolvimento de empresas, também pode baixar custos e reduzir a burocracia.
“Trazer o empresário para este ambiente digital pode melhorar a produtividade e ser um impulso para o desenvolvimento da indústria local. A Findes atende a todas as indústrias e nosso plano de trabalho é atender todas, micro, pequenas, médias e grandes da mesma forma. Claro que cada tipo tem suas particularidades, mas queremos que todas tenham condições de se desenvolverem”, disse a candidata.
Cristhine Samorini também citou a inovação como ponto importante de seu plano. Segundo ela, alguns setores já foram mapeados no Estado e há possibilidade de expansão em áreas que hoje não são contempladas com indústrias locais. “Por meio da inovação conseguiremos atuar em áreas que ainda não conseguimos. Mapeamos por exemplo os setores de biotecnologia e nano tecnologia. Se conseguirmos mecanismos para dar mais competitividade e reduzir a burocracia, poderemos ampliar a atuação nesses setores”.
Sobre a interiorização, a candidata disse que a Findes já tem unidades em todos os municípios e agora é o momento de dar mais acesso e velocidade a todos. “O que vamos conseguir com a proposta de transformação digital. Que além de tudo ainda vai baratear custos e deixar as empresas mais competitivas”
A presidente do Sindicato da Indústria Gráfica do Estado disse que entidades sindicais têm papel fundamental para o desenvolvimento de setores da indústria. Segundo ela, a união faz muita diferença nos pleitos de cada segmento industrial.
“Está comprovado que é mais fácil as empresas serem atendidas quando se juntam em torno de uma questão. Fizemos um plano de forma diferente, chamamos empresários para um processo de ‘design thinking’ e mapeamos as necessidades de cada um. Queremos ampliar a atuação da Findes. Temos 18 mil indústrias no Estado hoje e atendemos 35% disso. Acho que os sindicatos de cada segmento são fundamentais para alcançarmos mais empresas”.