Política

Eleições em Vitória: 'Guarda Municipal não deve andar armada', diz Raphael Furtado

Em entrevista ao Jornal da TV Vitória e ao Folha Vitória, o candidato da prefeito de Vitória ressaltou que a Guarda possui uma função patrimonial e que deve atuar de forma mais próxima da população

Foto: TV Vitória

O candidato a prefeito de Vitória pelo PSTU, Raphael Furtado, afirmou que, caso seja eleito, vai desarmar a Guarda Municipal da capital. Em entrevista ao Jornal da TV Vitória e ao Jornal Online Folha Vitória, o candidato ressaltou que a Guarda possui uma função patrimonial e que apenas as polícias devem andar armadas para fazer a segurança da população.

“Não é a função dela [da Guarda andar armada]. A função da Guarda é patrimonial. A polícia sim que deve andar armada, tanto a Polícia Civil quanto a Militar. A gente acha, inclusive — não é uma função da prefeitura, mas é um debate —, que não deveria haver Polícia Militar. Deveria haver uma única polícia — civil, desmilitarizada, com direito de organização —, como na maioria dos países. A Polícia Militar é um resquício da ditadura. Mas a Guarda Municipal não deve andar armada”, declarou.

Raphael Furtado defendeu que a Guarda Municipal deve atuar de uma forma mais próxima da população e que os agentes, inclusive, deveriam morar nos bairros em que atuam.

“A gente acha que a Guarda Municipal tem que atuar de uma maneira muito mais próxima da população. A tendência é que muitos candidatos usem a Guarda como instrumento de repressão à população, repressão a manifestações, repressão a festas ou aglomerações. A gente acha que a Guarda tem uma função patrimonial e ela deve ser controlada pela população. Então, o guarda vai morar no bairro que ele patrulha, as coordenações da Guarda vão ser eleitas pela população, para que tenha uma ação muito mais integrada e uma formação que não seja a formação que, em geral, a polícia e as guardas têm, que é machista, LGBTfóbica, racista. Uma outra formação, uma formação humanizada”, frisou.

Confira a entrevista na íntegra: