Em entrevista ao jornal americano The Washington Post, a presidente Dilma Rousseff afirmou que existe “um pouco de preconceito sexual” em relação a ela e em como é descrita quando o assunto é sua forma de governar.
“Você tem que viver com as críticas e com o preconceito”.
Dilma ainda respondeu ao fato de ser tida como uma chefe muito controladora e questionou:
“Alguma vez você já ouviu alguém dizer que um presidente do sexo masculino coloca o dedo em tudo?”
De forma irônica, Dilma contou que é descrita como uma mulher “dura e forte” e que “coloca o nariz em tudo” e que dizem que ela está cercada de “homens fofos”. Além disso, a presidente revelou que acredita que a economia brasileira reaja em 2016 e, “nos anos seguintes, nós vamos começar a crescer na chamada ‘taxa normal de crescimento’. O mundo não vai mais crescer a taxas em que crescia. O FMI [Fundo Monetário Internacional] diz que o mundo não vai crescer mais que 3,5% — e esse patamar ainda não está garantido”.
Dilma disse ainda que deixa como principal legado a “redução expressiva da desigualdade, que ainda pode diminuir ainda mais”.
“Eu espero que no fim do meu mandato, eu ainda construa as condições para transformar isso em ganhos permanentes. Nós conseguimos colocar 50 milhões de pessoas na classe média e nosso principal objetivo é transformar o Brasil em um país de classe média”