Política

ES ocupa 5º lugar no ranking nacional de servidores vinculados à administração direta

Com 135.340 pessoas ocupadas, o Espírito Santo ocupa o 5º lugar no ranking de estados com maior número de servidores vinculados à administração direta municipal. Neste quesito, o Estado se empata com Roraima, Rio Grande do Norte e Maranhão. Já na administração indireta, 2.074 mil (1,5% dos servidores) exerciam atividades no Estado.

Além disso, o Estado registra a maior taxa percentual da região Sudeste de pessoas ocupadas nas administrações direta e indireta municipais, com 3,6%. 

Os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) nesta quarta-feira (30) constam na Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic 2013).

Queda

Comparado a 2012, houve uma diminuição de 1,5% no quadro de ocupados na administração direta, correspondendo a 2.107 pessoas. Na administração indireta, houve um aumento de 39,2% no montante do conjunto dos servidores, atrás do Rio de Janeiro, com 123%; Mato Grosso, 55,3%; e Rondônia, 48,5%.

Segundo a pesquisa, houve aumento contínuo de recursos humanos na administração direta entre 2005 e 2013 no Espírito Santo. Em 2005, havia 93.452 pessoas na administração direta; já em 2013 esse montante cresceu 44,8% em relação a 2005, com um aumento de 41.888 pessoas na administração direta. Já na administração indireta houve uma redução de -24,1% (em 2005 eram 2.734 pessoas e, em 2013, o número caiu para 2.074).

No Espírito Santo, entre 2012 e 2013, o total de pessoal ocupado nas administrações direta e indireta diminuiu 1,1%, correspondendo a 1.523 pessoas. O único crescimento foi de 6% entre os estatutários. Por outro lado, verificam-se decréscimos nos conjuntos dos estagiários (- 23,2%), dos funcionários somente comissionados (-8,4%), nos sem vínculos permanentes (-10,0%) e naqueles regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT (-2,0%).

Os resultados da MUNIC 2013 demonstraram que os maiores percentuais de servidores vinculados à administração direta encontravam-se nos Estados de Rondônia e do Pará, ambos com 99,0%; do Amapá e do Mato Grosso, ambos com 98,8%; e em Roraima, Maranhão, Rio Grande do Norte e Espírito Santo, com 98,5%, cada um. Por outro lado, os Estados do Rio de Janeiro (83,9%), do Piauí (90,6%) e de São Paulo (91,7%) apresentavam os menores percentuais de pessoas vinculadas à administração direta.