Política

Ex-diretor da Petrobras preso na Operação Lava Jato deixa cadeia

Renato Duque foi beneficiado por um habeas corpus expedido pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal. Ele estava preso desde o dia 14 de novembro

Duque deixou a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, nesta quarta-feira Foto: Estadão Conteúdo

Beneficiado por um habeas corpus expedido pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque deixou nesta quarta-feira (3) a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, onde estava preso desde o dia 14 de novembro, na sétima fase da Operação Lava Jato.

Duque é acusado de participar do esquema criminoso de superfaturamento de contratos da Petrobras, da formação de cartel por empreiteiras e do pagamento de propina a partidos e agentes políticos. Ele foi citado pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, réus no processo, como um dos beneficiários do esquema que, de acordo com a PF, pode ter movimentado mais de R$ 10 bilhões.

Antes de o habeas corpus do STF, a defesa de Renato Duque havia tentado, sem sucesso, libertar o ex-diretor. No dia 20 de novembro, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, negou o pedido de habeas corpus para que Duque deixasse a cadeia.

Em liberdade, Duque deve entregar o passaporte à Justiça e não poder deixar o país. Ele também está proibido de mudar de endereço e é obrigado a comparecer a todos os atos processuais quando for intimado.