O Conselho Curador da Fundação João Mangabeira (FJM) elegeu, por unanimidade, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, como o novo presidente da FJM, substituindo Carlos Siqueira, que assumiu em outubro o cargo de presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
A eleição aconteceu nesta terça-feira (18), na sede da FJM, em Brasília-DF. A posse de Casagrande ocorrerá até o final do ano em data a ser definida.
Durante o evento, Carlos Siqueira lembrou a trajetória da Fundação. “A Fundação João Mangabeira é complementar ao Partido. Com o apoio de todos os professores, militantes e socialistas, tem crescido. Acredito que a Fundação acompanha o crescimento do PSB ao longo dos anos. A forma de funcionar favorece o desenvolvimento de ambos”, destacou Siqueira lembrando que a FJM é um órgão auxiliar. “Nos últimos dez anos nós tivemos uma união grande entre Partido e Fundação. Ambos têm suas particularidades, mas a integração das duas instituições é muito importante”.
Os membros do conselho agradeceram e exaltaram os trabalhos realizados por Carlos Siqueira e parabenizaram o governador Casagrande pelo novo cargo, que será assumido oficialmente no dia do lançamento do livro e da revista que a FJM, que está em fase final de edição.
Renato Casagrande agradeceu a todos pelos votos. “Agradeço o apoio, as palavras e o voto de cada um de vocês. Tenho um novo desafio que é dar sequência ao trabalho que Carlos Siqueira tem desenvolvido ao longo desses anos à frente da FJM, disse Casagrande. “Carlos Siqueira consegue unir tudo aquilo que a gente quer em um Partido. Pensar, formular e executar política. Muitos só pensam e não conseguem executar. E isso foi produzido, a FJM é a melhor fundação que existe hoje no Brasil, o centro de memória, por exemplo, é excepcional” registrou o novo presidente da Fundação.
O governador lembrou que durante sua gestão à frente da entidade vai promover encontros para debater e reformular as políticas do partido para construir um ambiente que possa contribuir com a participação da sociedade.“Queremos apresentar um projeto que seja alternativo à atual polarização, que dificulta a criação de consensos e estimula a intolerância”.
Renato Casagrande explicou ainda que a tarefa futura é manter o que Carlos Siqueira e Eduardo Campos já fizeram, além de crescer ainda mais. “Nós temos uma grande tarefa, precisamos aumentar nossa visibilidade nas redes sociais, por exemplo. O mundo de hoje é muito diferente do mundo de 10 anos atrás, a Fundação precisa estar um passo a frente, para darmos mais possibilidade aos nossos companheiros e companheiras”, concluiu Casagrande.