As próximas prioridades do Governo do Espírito Santo tem sido definidas em um seminário de planejamento estratégico, que começou nesta sexta-feira (29) e termina no sábado (30). Com a participação de aproximadamente 130 executivos, entre secretários, subsecretários e dirigentes de órgãos da administração, o evento é organizado pela Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP).
O titular da pasta, secretário Regis Mattos Teixeira, citou alguns dos projetos que são discutidos no seminário. “Estamos debatendo a Escola Viva, que tem meta de implantar 30 escolas nesse modelo até o final de 2018.Na área de Transporte, vamos debater quais as obras prioritárias, quais estradas ou intervenções devem ser feitas. Já na Saúde estamos debatendo um choque de gestão, quais ações podemos tomar para melhorar a qualidade dos serviços e discutindo prioridades nos hospitais e na relação com hospitais filantrópicos”, disse.
Do mesmo modo, as demais áreas, como Segurança e Mobilidade Urbana, também são discutidas e revisadas, tendo em vista que já existe um planejamento referente aos quatro anos da gestão do governador Paulo Hartung (PMDB). “É importante que nós façamos essa revisão para ajustar o plano à realidade, que é dinâmica, e alinhar e integrar a equipe em torno desses objetivos e metas”, acrescentou Teixeira.
O secretário falou também sobre a queda na receita do Estado, de 5%, registrada no primeiro trimestre deste ano. Segundo ele, a expectativa é que ao longo do ano continue havendo declínio por causa da crise econômica e política. Em razão disso, o governador Paulo Hartung orientou a equipe a desenvolver projetos e ações com baixo custo e alto impacto na sociedade.
“Estamos atravessando um período desafiador no cenário nacional, com uma economia fraca e índices brutais de desemprego. Nestes 16 meses de Governo temos um bom legado, mas temos que ter clareza de onde saímos, onde estamos e aonde chegaremos. O Planejamento Estratégico é uma importante ferramenta de gestão para traçarmos os próximos 12 meses e avançarmos nas políticas públicas necessárias ao Estado”, ponderou Hartung.