Política

Indicação de Dino ao STF deve ter ao menos 50 votos, diz relator

Senador disse que "todas as decisões do ministro sempre foram pautadas pelo que está no processo

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil

O senador Weverton Rocha (PDT-MA), relator da indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal, disse nesta terça-feira (28) que o ministro deve ter ao menos 50 votos favoráveis à sua nomeação ao STF.

Nós vamos ter, com certeza, mais de 50 votos a favor da indicação de Dino, disse o senador.

Weverton disse ter “convicção formada” a favor da indicação de Dino à Suprema Corte.

“Carreira exitosa no Judiciário ele encerrou com chave de ouro como todos que fazem parte de um outro Poder e querem vir para política devem fazê-lo. Como? Dizendo que quer entrar na política. Ele fez isso de forma leal, encerrou carreira como juiz federal e anunciou que entraria para a política”, disse o senador.

“Ele Dino não utilizou seu mandato, uma sentença, uma causa, para aparecer para a sociedade maranhense para tentar se promover politicamente”, completou.

O relator disse que “todas as decisões de Dino sempre foram pautadas pelo que está no processo”. 

Weverton ressaltou que o ministro já ocupou cargos nos Três Poderes em diferentes esferas: no Executivo, tanto no Ministério da Justiça quanto no governo do Maranhão, no Legislativo, como deputado federal e senador, e no Judiciário, como juiz federal e agora, possivelmente, como ministro do STF.

>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

Weverton disse que lerá seu relatório na semana que vem para que haja vista coletiva até a semana seguinte, quando Dino será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

O relator afirmou, ainda, que a rejeição de Igor Roque, escolhido por Lula para a Defensoria Pública da União (DPU), é “uma situação pontual” e “não pode ser usada como referência”.

O senador disse ter conversado com Dino hoje, 28, e ter dado sugestões a ele para a articulação em busca de votos dos senadores. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), deve promover um jantar hoje em sua casa com parlamentares e o ministro da Justiça.