A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Cariacica, colheu nesta terça-feira (22) o último depoimento do caso do suposto atentado contra o deputado Marcelo Santos (PMDB), que ocorreu na noite do dia 18 de outubro próximo à Rodovia do Contorno.
À época, Marcelo concorria à Prefeitura Municipal de Cariacica no segundo turno das eleições municipais e ia para um compromisso político, quando seu carro foi atingido por tiros proferidos pelo carona de uma moto que seguia o parlamentar.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, a instituição “tem trabalhado para concluir o inquérito o mais rápido possível e espera que seja feito até o final do ano”. O órgão ainda afirma que informações complementares não serão repassadas para não atrapalhar o andamento das investigações.
Inicialmente, Marcelo aparentou dar conotação de crime político ao episódio. “Não posso afirmar nem acusar ninguém, mas ninguém ia me assaltar ali não”, disse a jornalistas durante uma coletiva de imprensa concedida na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Vitória, onde prestou depoimento no dia do ocorrido. Entretanto, depois o parlamentar apresentou uma postura mais equilibrada, sem fazer acusações, ainda que indiretas.
Já Juninho (PPS), prefeito reeleito de Cariacica, fez diversos apelos públicos ao secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia, para que concluísse o inquérito antes do dia das eleições (30 de outubro). Mas o prazo não foi suficiente para a elucidação do caso. Na opinião do prefeito, Marcelo tentava responsabilizá-lo pelo ocorrido.