O filho do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan, não compareceu à sede da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde tinha uma oitiva agendada para esta sexta-feira (17).
Ele é alvo de um inquérito aberto pela corporação para apurar se ele cometeu os crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro. Os crimes teriam o envolvimento de empresários, inclusive de empresas capixabas.
O filho do presidente é acusado de receber vantagens para favorecer empresários com interesses em contratos públicos.
De acordo com informações obtidas pelo portal R7, junto a fontes policiais, a ida de Jair Renan ao depoimento deve ser remarcada para a próxima semana.
O depoimento do “filho 04” do presidente é uma das últimas etapas do inquérito, que está na fase final. As investigações devem ser enviadas ao Ministério Público Federal, que avalia se denuncia ou não o acusado.
Segundo as investigações, Jair Renan utilizou a empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia para intermediar um encontro entre a empresa Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, ambas do Espírito Santo, e o ministro da Integração Regional, Rogério Marinho, que não está entre os investigados.
Jair Renan teria recebido, em troca da intermediação, um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil. Um mês depois, os empresários capixabas se reuniram com Rogério Marinho.
Renan e a defesa negam qualquer irregularidade. Se algum motivo legalmente aceitável for apresentado, o depoimento deve ser remarcado pela autoridade policial.
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As informações são do Portal R7