Ainda não foi dessa vez que o deputado federal Felipe Rigoni conseguiu deixar sua atual legenda, o PSB. O julgamento de seu pedido de desfiliação, que começou nesta terça (12) no plenário virtual do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi suspenso após um pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso, para analisar melhor o processo. Antes dele, o relator, ministro Tarcísio Vieira votou contra a saída do deputado do partido. O ministro considerou que não há provas de que Rigoni tenha sofrido discriminação na legenda, o que não caracterizaria, então, justa causa para a saída.
O deputado capixaba alega que foi perseguido após votar a favor da reforma da Previdência, contra a orientação do PSB. “É preciso lembrar que o Movimento Acredito, do qual faço parte, assinou uma carta-compromisso com o PSB, garantindo que seríamos uma ponte entre uma visão de mundo mais liberal e a visão do partido. Essa carta foi completamente ignorada quando votei a favor da Previdência”, disse Rigoni na época.
Felipe Rigoni chegou a ser suspenso pelo PSB e determinou a saída imediata do parlamentar das comissões em que atuava. O capixaba, no entanto, conseguiu que Rede, Cidadania, Democratas, PSC e PL cedessem cadeiras para continuar em comissões como as de Educação e de Ciência e Tecnologia..