O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a falar, em pronunciamento veiculado em rede nacional de rádio e televisão na noite deste domingo (28), que não abrirá mão da responsabilidade fiscal.
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“Não abrirei mão da responsabilidade fiscal. Entre as muitas lições de vida que recebi de minha mãe, dona Lindu, aprendi a não gastar mais do que ganho”, disse Lula. “É essa responsabilidade que está nos permitindo ajudar a população do Rio Grande do Sul com recursos federais”, completou.
Lula usou o pronunciamento de sete minutos para fazer um balanço dos resultados do 1 ano e meio de governo.
O presidente também listou dentre as conquistas no atual mandato a aprovação da reforma tributária, que agora passa por uma etapa de regulamentação no Congresso Nacional. “Aprovamos uma reforma tributária que vai descomplicar a economia e reduzir o preço dos alimentos e produtos essenciais, inclusive a carne”, afirmou.
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No discurso, Lula ainda falou que assumiu o Executivo de “um país em ruínas” e que sua gestão está atuando na “reconstrução”.
Entre as ações, ele destacou o reajuste do salário mínimo acima da inflação, o controle da inflação, a volta do Farmácia Popular.
O presidente ainda disse que o Brasil voltou a priorizar a proteção do meio ambiente e destacou o Plano Safra, nas palavras dele, “o maior da história para financiar a agricultura”.
“Apostavam que o crescimento do PIB não passaria de 0,8%, mas crescemos quase 3% no ano passado, e vamos continuar crescendo”, afirmou o presidente.
Lula também destacou em seu discurso o “início da transição energética” e o “recorde” nas exportações. “Abrimos 163 novos mercados internacionais para nossos produtos”, afirmou o presidente, listando ainda o relançamento do PAC e citando que “a Petrobras está produzindo mais e importando menos”.
“O Brasil recuperou seu protagonismo no cenário mundial. Participamos de todos os principais fóruns internacionais”, disse o presidente, reiterando que levará o debate sobre a taxação de super-ricos à reunião de cúpula do G-20, que será sediada no Brasil em novembro, e que o País vai levar o combate à fome no centro do debate mundial.
“Vamos colocar no centro do debate internacional a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Não podemos nos calar diante de um drama que afeta a vida de 733 milhões de homens, mulheres e crianças em todo o mundo”, disse.