A manifestação em defesa dos royalties do Espírito Santo reuniu cerca de sete mil capixabas e chamou atenção das autoridades pela disposição dos capixabas em lutar pelos seus direitos. O presidente da OAB-ES, Homero Mafra, comparou o projeto que retira as receitas do Estado a atos de pirataria, como na época em que pessoas vinham saquear as riquezas de um determinado país. Mafra diz que se a presidente Dilma Roussef não vetar a proposta, o STF não irá permitir que a “ilegalidade seja feita e que haja saques contra nossas riquezas”.
Clima tenso
Os ânimos ficaram exaltados durante o ato em defesa dos royalties. O deputado estadual Gilsinho Lopes (PR) chegou a bater boca com um dos seguranças do local. A turma do “deixa disso” precisou entrar em ação. No final, o mal entendido acabou sendo resolvido, mas o parlamentar não ficou muito satisfeito da maneira que foi abordado.
Barrados
A segurança impediu muita gente de entrar na área destinada às autoridades durante o evento. O comentário entre o público que conseguiu acesso era de que alguns vereadores chegaram a tentar entrar sem credencial, mas acabaram sendo barrados pela organização da manifestação.
Boa ação
Durante o empurra-empurra para entrar na área vip, o deputado Da Vitória (PDT) ficou sensibilizado ao ser abordado por um manifestante que se dizia recém-transplantado. O parlamentar não pensou duas vezes e pediu aos seguranças para liberar a entrada do cidadão.
Calorão
Nem mesmo o calor e o sol escaldante desanimaram os capixabas a participar do protesto, que reuniu gente de tudo que é tipo para assistir os shows e reivindicar os direitos adquiridos dos royalties de petróleo. Duas belas meninas chamaram atenção do público ao desfilar pelo local de biquíni. As beldades provavelmente tinham acabado de sair da praia que fica ali bem perto da Praça dos Namorados, onde aconteceu o ato público.
Reclamação
Muitos manifestantes reclamaram que foram disponibilizados poucos banheiros químicos para a manifestação. Quem estava próximo ao palco e não quis se apertar teve que andar bastante até encontrar os sanitários, localizados a muitos metros de distância de onde aconteciam as atrações.