Mais uma vez manifestantes vão para as ruas pedir a saída da presidente Dilma Rousseff (PT). O protesto está marcado para segunda-feira (19), a partir de 17 horas, em frente à Petrobras, na Reta da Penha, em Vitória. Também faz parte da pauta de reivindicações o voto impresso.
Um dos organizadores do movimento, Dárcio Bracarense explicou que o ponto central do protesto é o “fora, Dilma”, mas foi incluído na pauta o retorno do voto impresso.
“Voto materializado pode ser contabilizado. Voto digital não pode ser aferido. Se houver fraude, não tem como saber, já que garante a confidencialidade de quem frauda. Com voto impresso temos a garantia da transparência”, defendeu Bracarense.
O pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff é o ponto central do protesto, que segundo Dárcio, é um pedido republicano.
“Não existe julgamento. O impeachment é um instrumento legal. Não se trata de golpe. É uma prática republicana diante dos crimes que aconteceram”, justificou o líder.
A manifestação não deverá, especificamente, pedir a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). Dárcio Bracarense explicou que a denúncia contra ele é grave, mas que ele cairá de uma forma ou de outra.
“Se ele se recusar a dar prosseguimento ao pedido de impeachment de Dilma, qualquer deputado federal poderá entrar com um requerimento de impedimento e o pedido ser colocado em votação simples. Mas se Cunha colocar em votação, 2/3 da Casa poderá votar pelo impeachment”, explicou ele.
Segundo Dárcio Bracarense, o ato da próxima segunda-feira não deverá contar com bandeiras ou faixas ou adoção de uma cor específica.
“Será um clamor pela justiça. O cidadão brasileiro que tem moral vai às ruas pedir a saída de um governo que está agonizando”, encerrou Dárcio Bracarense.