Uma pessoa foi contida por policiais legislativos da Câmara dos Deputados no momento em que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, entrou no plenário onde está ocorrendo a sessão da CPI da Petrobras. Houve princípio de tumulto e o homem foi detido. Ele teria soltado ratos no plenário.
Vaccari é apontado nos depoimentos dos delatores Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Eduardo Leite e Pedro Barusco como operador do PT no esquema de pagamento de propinas.
De acordo com a denúncia, Vaccari seria ligado ao ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, que negou à CPI envolvimento no esquema.
Vaccari foi denunciado por lavagem de dinheiro e está sendo ouvido na qualidade de acusado. Ele está protegido por um habeas corpus, concedido na noite de da última quarta-feira (08), pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, e tem o direito de ter a assistência de advogado e de não se comprometer a dizer a verdade ou mesmo se calar.
O presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB) disse, porém, que a colaboração de Vaccari pode beneficiá-lo. “Sua colaboração pode garantir benefícios previstos em lei, disse Hugo Motta.