O Ministério Público de Contas (MPC) divulgou nesta segunda-feira (18) um parecer reforçando a validade do acórdão que julgou irregulares as contas do ex-presidente da Câmara de Vitória, Ademar Rocha, no exercício de 2003 e o pagamento de multa e ressarcimento de suposto dano ao erário, valor que ultrapassa R$ 1,8 milhão.
O documento registra que três irregularidades foram cometidas na prestação de contas do ex-presidente da Câmara de Vitória: duas referentes ao contrato de prestação de assessoria e consultoria técnica à Câmara com a Fundação Demósthenes Nunes Vieira – terceirização irregular e pagamento de serviços sem comprovação de realização – e a realização de patrocínios por parte do Legislativo municipal.
O Ministério Público de Contas defende o pagamento de multa no valor de 2.000 VRTEs (equivalente a R$ 5 mil), e o ressarcimento ao erário de 716.413,80 VRTEs, que corresponderia a R$ 1.806.079,18.
Ademar Rocha foi procurado para comentar a recomendação do Ministério Público de Contas, mas não atendeu e nem retornou às ligações feitas pela reportagem do Folha Vitória.