O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça Cumulativa de Nova Venécia pediu o aumento da pena do vereador Flamínio Grillo (PSDC) para dez anos e dois meses de reclusão em regime fechado.
O parlamentar havia sido condenado pela justiça em julho deste ano após denúncia do MPES a sete anos e dois meses de reclusão em regime semiaberto por ter realizado gastos com dinheiro público para comprar 30.213 pães, duas unidades de aguardente, 14 quilos de alcatra, sete caixas de cerveja com 12 unidades cada, cinco quilos de linguiça e 12 unidades de refrigerante de dois litros cada.
O Ministério Público constatou que as despesas não eram destinadas ao Poder Legislativo Municipal e além de Flamínio Grillo, o ex-diretor geral da Câmara de Vereadores de Nova Venécia, Geraldo Ribeiro Filho, também foi condenado pelos gastos. Assim como Grillo, teve a pena de sete anos e dois meses de reclusão em regime semiaberto. Os dois haviam sido condenados pela justiça no mês passado.
No caso de Geraldo, o MPES solicitou um aumento de pena para oito anos e quatro meses de reclusão. Segundo os procuradores, Geraldo Ribeiro era diretor-geral da Câmara e requeria o pagamento em face dos fornecedores. Diante desses fatos, ambos foram denunciados pela prática do crime de peculato.
A equipe de reportagem do Folha Vitória entrou em contato com o vereador Flamínio Grillo, mas foi informada por seu assessor que o parlamentar não sabia sobre o pedido do Ministério Público. Questionado se a equipe poderia conversar com o vereador, o assessor desligou o telefone do parlamentar.