Preso durante a terceira fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF), na manhã desta sexta-feira (27), o empresário e ex-policial militar Valfrido Chieppe Dias, morador de Vila Velha, está no Centro de Detenção Provisória de Viana II, segundo informações confirmadas pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
A operação visa identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos no dia 8 de janeiro, em Brasília. Ao todo, a PF cumpriu quatro mandados de prisão e oito de busca e apreensão em municípios do Espírito Santo.
Um dia após os atos, a Coluna De Olho no Poder, com Fabi Tostes, noticiou que Valfrido disse ter tomado um tiro de bala de borracha no rosto. Ele negou ter invadido ou depredado o patrimônio público e justificou ter sido acertado porque os policiais teriam atirado a esmo para conter o tumulto.
No vídeo que ele fez, Valfrido diz: “Levei bala de borracha, no meio da cara, mas o Congresso está sendo destruído. Estão quebrando tudo”.
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“Não apoio vandalismo, fui me manifestar pacificamente. E jamais apoiaria quem foi para destruir. Nosso ônibus estava cheio de senhoras, de idosos. Sou um empresário e tenho um nome a zelar”, disse Valfrido a ser questionado pela coluna De Olho no Poder, no dia seguinte aos atos.
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Operação em outros estados da federação
Em todo o Brasil, são cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal.
Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
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As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.
A Polícia Federal pede para que tenha informações sobre a identificação de pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos em Brasília, encaminhe para o e-mail [email protected].