O atual presidente da Câmara de Vereadores de Vitória, Leandro Piquet (PP), usou suas redes sociais nesta segunda-feira (08) para informar que não tentará se reeleger nas eleições municipais deste ano.
Entre os argumentos apresentados pelo vereador para não disputar mais um mandato na Casa está o de que, segundo ele, é hora de dar oportunidade para que novos nomes possam ocupar uma cadeira no Legislativo da Capital.
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Piquet ainda se diz satisfeito com o trabalho desenvolvido por meio de seu cargo e também afirma ter cumprido sua missão no parlamento.
Em outro momento da publicação, o vereador, eleito pelo Republicanos nas eleições de 2020, com 2364 votos, ressalta que, agora, em novo partido – ele se filiou ao Progressista no mês passado –, irá traçar novo caminho, porém mantendo-se ao lado do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), visando à “construção de um futuro melhor para a cidade”.
Piquet inclusive é apontado nos bastidores como possível nome para vice de Pazolini na disputa pelo comando do Executivo municipal.
“Em primeiro lugar, acredito que cada eleição tem sua história e contexto. Quando fui candidato a vereador, aceitei o projeto de representar principalmente meu bairro, a Praia do Canto, e levar minha visão como delegado de polícia e servidor público para nossa Câmara”, diz Piquet em trecho do comunicado publicado na segunda-feira.
Veja a publicação na íntegra:
Presidência da Câmara no lugar de Armandinho
Em janeiro do ano passado, Piquet foi eleito presidente da Câmara de Vitória em meio a um impasse vivido pelo Legislativo da Capital naquela ocasião.
Isso porque o vereador Armandinho Fontoura havia sido eleito, ainda em agosto de 2022, para comandar a Casa no biênio 2023/2024.
No entanto, em 15 de dezembro do mesmo ano, ele acabou preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal(STF), acusado de integrar uma milícia digital responsável por atacar os ministros da Corte e demais instituições democráticas, segundo o processo que trata sobre o caso.
Armandinho foi solto um ano após sua prisão, passando a cumprir medidas cautelares em liberdade.