Arcabouço fiscal: veja os votos dos deputados federais do ES
Dos 10 parlamentares capixabas, sete votaram a favor da medida. O texto-base foi aprovado por 372 votos a 108
A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do novo regime fiscal para as contas da União a fim de substituir o atual teto de gastos. A proposta foi aprovada por 372 votos a 108, na forma do parecer do relator, deputado Claudio Cajado (PP-BA).
Dos 10 deputados da bancada capixaba, sete votaram a favor da medida, entre eles Amaro Neto e Da Vitória. Foram contabilizados três votos contrários à proposta: Evair de Melo (PP-ES), Gilvan da Federal (PL) e Messias Donato (Republicanos).
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Os deputados ainda precisam analisar destaques que podem alterar pontos do texto. A votação será retomada nesta quarta-feira (24), a partir das 13h55.
Veja o voto de cada deputado do Estado:
Amaro Neto (Republicanos) - Sim
Da Vitoria (PP-ES) - Sim
Victor Linhalis (Podemos) -Sim
Evair de Melo (PP-ES) -Não
Gilson Daniel (Podemos) -Sim
Gilvan da Federal (PL-ES) -Não
Helder Salomão (PT-ES) -Sim
Jack Rocha (PT-ES) -Sim
Messias Donato (Republicanos) -Não
Paulo Foletto (PSB-ES) -Sim
Assim como o projeto da nova regra fiscal, a reforma não é vista pelos parlamentares como uma proposta do PT, mas do País. Logo após a aprovação do arcabouço, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), citou justamente esse ponto para justificar o placar elevado.
"Aperta quando é necessário e olha para os investimentos", ressaltou o presidente da Câmara, que já passou a bola para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG. "O Senado fará o seu papel", afirmou
Ao longo da terça-feira, Lira negociou diretamente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O próprio ministro já tinha antecipado que poderia garantir um placar superior a 300 votos.
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Na bancada do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, só 30 dos 99 deputados votaram favoravelmente ao novo arcabouço fiscal. Já as siglas aliadas do governo, MDB, PSD e União Brasil, o índice de aprovação foi mais alto em 76%, 95% e 85%, respectivamente.
O PT votou em peso pelo relatório de Cláudio Cajado, com 66 votos favoráveis e 2 abstenções. Ainda assim, 23 deputados da bancada apresentaram um protesto durante a votação, demonstrando contrariedade com a regra fiscal.
*Com informações da Agência Câmara de Notícias e do Estadão
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