Política

VÍDEO | Assista à entrevista Audifax Barcelos, candidato ao governo do ES

O ex-prefeito da Serra fecha a série de entrevistas que a TV Vitória e o Folha Vitória realizam com os candidatos ao governo do Estado

Foto: Folha Vitória
Foto: Folha Vitória

O ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede) fecha, nesta sexta-feira (23), a série de entrevistas que a TV Vitória e o Folha Vitória têm realizado, desde a última segunda-feira (19), com os candidatos ao governo do Estado.

Audifax  é o último sabatinado da lista com os cinco postulantes ao cargo de chefe do Executivo estadual cujos partidos possuem representatividade mínima no Congresso nacional. Já foram entrevistados: Renato Casagrande (PSB), Aridelmo Teixeira (Novo) e Guerino Zanon (PSD).

Foto: Folha Vitória

Veja os principais pontos da entrevista com Audifax Barcelos:


Voto para presidente

Na abertura da entrevista, Audifax foi indagado sobre os motivos pelos quais ainda não declarou quem apoiará para presidente da República. Vale lembrar que o candidato faz parte da Rede Sustentabilidade, partido que está federado com o Psol. A federação, em âmbito nacional, declarou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disputa o cargo de chefe da nação.

“Tenho um lado, sim. E o meu lado é a população do Espírito Santo. É o contrário, a minha preocupação do Estado”, afirmou Audifax, que disse que o foco é a eleição para governador. O candidato ainda disse que avalia o governo de Bolsonaro como marcado por momentos bons e momentos ruins.

Críticas ao atual governador do Estado

Ainda no campo das perguntas voltadas para a política, Audifax respondeu por que, após manter relações amistosas com o atual governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), tendo, inclusive, o apoiado nas eleições de 2014, resolveu se tornar adversário do socialista, direcionando críticas a ele.

“Eu vejo que o governo atual fugiu com os princípios. Vimos vários casos de corrupção. Como vou apoiar um governo como esse que estou vendo, com corrupção e guardando dinheiro, o que é desumano? Vejo o atual governo fazendo ‘toma lá da cá’”, frisou.

Segurança em áreas rurais

No campo das propostas, a primeira pergunta direcionada a Audifax teve como foco a segurança no campo. O candidato foi questionado se tinha conhecimento do tema e se há, em seu plano de governo, alguma proposta visando ao enfrentamento desse problema. Como resposta, Audifax afirmou que:

“Tenho falado que o crime organizado está instalado no Espírito Santo. Isso é uma realidade. O atual governo acabou com o Nuroc (delegacia especializada contra o crime organizado). Como governador, vou restituir isso. Vamos colocar efetivo da Polícia Militar no Norte, no Sul e também na Grande Vitória. Há vários municípios que não têm policiamento”, disse.

Ampliação da rede hospitalar

O redista também foi provocado a explicar como funcionaria, na prática, sua proposta de ampliação da rede hospitalar estadual; se aconteceria por meio da construção de novos hospitais, por exemplo.

“Em alguns lugares podem ser necessárias novas construções. Há lugares que precisam ter um planejamento melhor no que diz respeito a hospitais, como, por exemplo, Cachoeiro do Itapemirim, que não tem um hospital público”, ressaltou o candidato, que também se disse aberto a uma possível estadualização do Hospital Materno Infantil da Serra. 

Aplicativo de transporte de passageiros

No plano de governo de Audifax, ele sugere a criação de um aplicativo de transporte de passageiros e entregas. Ele foi perguntado sobre como funcionaria a implantação e efetivação da proposta, bem como se o Estado precisaria criar uma secretaria para gerenciar o projeto.

“Não precisa ser secretaria. Essa foi uma experiência que deu certo no Rio de Janeiro. É uma forma de valorizar esses trabalhadores (motoristas de transporte de passageiros por aplicativo). Nós podemos criar e vamos praticar isso. Vamos incentivar, para que seja criado aqui no Espírito Santo. A ideia é que os recursos oriundos desse tipo de trabalho fiquem aqui no Estado. Nada impede que isso seja feito pelo setor público”, defendeu.