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Após ameaças, Marcos do Val chega com malas e colchão e posta foto dormindo no Senado

Do Val postou no X (antigo Twitter), que está suspenso no Brasil após decisão do ministro, fotos com mala e colchão

Lais Magesky

Foto: Reprodução / X

O senador Marcos do Val (Podemos-ES), em protesto contra o bloqueio do seu salário pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, afirmou neste domingo (8) que vai dormir na porta do Senado Federal.

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Do Val postou no X (antigo Twitter), que está suspenso no Brasil após decisão do ministro, fotos com mala e colchão. No post, ele diz:

"Brasil, você não vai acreditar nisso! Cheguei hoje mais cedo para ficar no plenário, e eles simplesmente me impediram de entrar. O ditador está descaradamente assumindo o controle mesmo sobre o Senado! Mas vou dormir aqui, na porta do Plenário do Senado Federal.  Aos meus colegas deputados, quanto mais humilhação devemos suportar? Que exemplo são estamos a preparar para o povo brasileiro? Exijo que os outros ministros da Supremo Tribunal Federal toma medidas imediatas contra Alexandre De Moraes".

Nas imagens, ele aparece dormindo na porta do Senado, usando o blazer para se cobrir. As imagens foram enviadas por uma jornalista que tem acesso ao X porque reside fora do BrasilVeja:


Reprodução / X
Reprodução / X
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De acordo com o jornal O Globo na terça-feira (3), o parlamentar chegou a dizer que dormiria no plenário da Casa, segundo ele, por estar sem recursos financeiros. 

Segundo pessoas que trabalham no Senado, no entanto, Do Val ficou no plenário até por volta da 1h da quarta-feira e foi embora após esse horário. Ele ocupa um imóvel funcional em Brasília, custeado por dinheiro público.

Segundo o portal UOL, Moraes havia determinado, no começo de agosto, o bloqueio de todas as contas bancárias e bens do parlamentar, incluindo a conta por meio da qual ele recebe seu salário. 

Na decisão do último dia 27, Moraes recua, mas não cita a defesa do senador nem a solicitação do Senado para que fosse revisto o bloqueio total. O senador continua proibido a receber mais do que 30%.