Assembleia será interditada para reforma e assessores e deputados vão trabalhar em home-office
O prazo para o fim das obras é de 120 dias, ou seja, as intervenções devem se estender até janeiro do ano que vem
O Palácio Domingos Martins, sede da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), será interditado para reformas a partir da próxima segunda-feira (16). O prazo para o fim das obras é de 120 dias, ou seja, as intervenções devem se estender até janeiro do ano que vem.
Por conta disso, os deputados e demais servidores da Assembleia atuarão em regime de teletrabalho, com suporte de equipamentos e acesso a sistemas em nuvem.
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Cada deputado estadual tem direito a ter em sua equipe 19 assessores, isso faz com que mais de 500 funcionários passem ao regime de home-office a partir da próxima segunda-feira.
Em nota enviada ao Folha Vitória, o secretário de Comunicação da Ales, Guto Netto, informou que a reforma foi uma necessidade apontada pela Diretoria de Infraestrutura da Casa, após uma vistoria.
Foram encontradas diversas patologias na estrutura do prédio, que apresenta sistemas desatualizados e sinais de desgaste.
"A Diretoria de Infraestrutura da Casa realizou uma vistoria completa, identificando diversas patologias que necessitam de atenção imediata. Este projeto ambicioso visa transformar e modernizar a infraestrutura do edifício, que apresenta sistemas desatualizados e sinais evidentes de desgaste. Foram constatados sistemas elétricos e hidráulicos ultrapassados e deteriorados", informou.
Na mesma nota, foi relatado que recentemente o sistema de refrigeração do edifício colapsou, por conta de manutenção precária, pois o maquinário estava obsoleto e sem peças para reposição.
Outra mudança será a modernização dos elevadores, que segundo o secretário, passarão a contar com sistema sonoro para garantir acessibilidade a pessoas com deficiência visual.
Reformas também se estendem ao plenário
A nota informa ainda que o plenário apresenta falhas frequentes durante as sessões ordinárias, com cabos danificados que requerem conserto imediato para assegurar que os trabalhos parlamentares ocorram sem interrupções e que o mobiliário deteriorado representa risco de acidentes, necessitando substituição.
Os gabinetes parlamentares também passarão por reforma, que incluirá instalação de divisórias piso-teto que aprimoram a acústica, o que tornará os ambientes mais silenciosos, de acordo com o secretário.
"As intervenções incluem a substituição de mobiliário antigo por peças modernas e funcionais, atualizações estruturais, modernização das instalações elétricas, hidráulicas e de rede, e pintura geral. A padronização visual, com identidade moderna e sóbria, também é uma prioridade", informa.
Outras intervenções
De acordo com o secretário, as intervenções buscam tornar o edifício mais sustentável, evitando o desperdício de água e energia, e se adequem a medidas Ambiental, Social e Governança (ESG).
"A impermeabilização da laje, crucial para resolver problemas de vazamentos e preservar a estrutura do edifício, está sendo realizada junto com a atualização completa dos sistemas de ar-condicionado, combate a incêndio, elétrica e iluminação. Essas melhorias asseguram que o prédio atenda aos mais altos padrões de eficiência, segurança e sustentabilidade", afirma a nota.
Também será realizada a troca de lâmpadas fluorescentes por lâmpadas LED, com o objetivo de consumo de energia e os custos operacionais. O forro de gesso será substituído por placas modulares de fibra mineral. O valor das reformas ainda não foi divulgado pela Ales.
O que será feito durante a reforma:
Substituição de sistemas elétricos e hidráulicos;
Troca do sistema de refrigeração;
Modernização dos elevadores;
Substituição do mobiliário;
Atualizações estruturais, modernização das instalações elétricas, hidráulicas e de rede, e pintura geral;
Impermeabilização da laje;
Mudança do sistema de ar-condicionado;
Modernização de sistemas de combate a incêndio;
Troca de lâmpadas fluorescentes por LED;
Substituição do forro de gesso por placas modulares de fibra mineral.