Política

Datena rejeita nova candidatura e diz que cadeirada foi ato para frear agressão

O candidato indicou nesta quinta-feira, 26, em sabatina promovida pelo Estadão que não disputará novas eleições caso não seja eleito prefeito de São Paulo

Estadão Conteúdo

Foto: Divulgação/ Redes Sociais

O candidato José Luiz Datena (PSDB) indicou nesta quinta-feira, 26, em sabatina promovida pelo Estadão que não disputará novas eleições caso não seja eleito prefeito de São Paulo. Ele disse que escolheu a eleição errada para disputar e que seu "grande sonho" era ser candidato ao Senado, mas ponderou que não se candidata novamente "nem a presidente de time de botão".

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"Eu sou um candidato que participa pela primeira vez e entrei diretamente numa disputa majoritária de uma das maiores cidades do mundo. Talvez tenha sido esse meu erro. A minha intenção era começar pelo Senado. Talvez até começar como vereador para aprender o linguajar político e poder passar as ideias", disse Datena, que avalia o primeiro debate, na Band, como o ponto de virada de sua candidatura. Até aquele momento ele aparecia no pelotão de frente nas pesquisas eleitorais.

"O comunicador não apareceu e, por consequência, as ideias do candidato ficaram em segundo plano", avaliou. "Mas considero que ainda assim tenho uma chance de ter votação expressiva na urna", completou.

Datena se recusou a citar nominalmente Pablo Marçal (PRTB), em quem deu uma cadeira durante um debate após ter sido chamado de "Jack", gíria utilizada nas prisões para estuprador, o chamou de "figura nefasta" para a democracia. Ele voltou a dizer que não repetiria o ato, mas que foi a única maneira encontrada para interromper uma agressão.

"Eu não fui o agressor, fui o agredido", disse. "Eu não me arrependo do ato que tive para parar o agressor. Um cidadão de 67 anos, com cinco filhos e seis netos, eu acho até que esperei muito tempo. Tentei responder de uma forma civilizada. Ele continuou com os ataques e aí eu não vi outra maneira a não ser tomar aquela atitude", justificou.