Cabos eleitorais de Weverson e Muribeca se enfrentam e confusão vai parar na PF
Confusão foi registrada na manhã deste sábado (19), a uma semana do segundo turno das eleições municipais que acontecem no próximo dia 27
Brigas e muito bate-boca entre cabos eleitorais marcaram a manhã deste sábado (19) em Serra Sede, durante a campanha de Weverson Meireles (PDT) e Pablo Muribeca (Republicanos). Os dois são candidatos à Prefeitura da Serra. O segundo turno está marcado para o dia 27 de outubro, próximo domingo.
Vídeos circulam nas redes sociais com os registros do momento de conflito entre os apoiadores de ambos os candidatos.
A confusão teria começado quando os dois grupos se encontraram na Praça Nossa Senhora da Conceição, no município. Imagens mostram os apoiadores discutindo. Em alguns momentos, algumas pessoas chegaram a intervir, antes que a confusão pudesse ficar maior.
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Confusão foi parar na Polícia Federal
Após toda a confusão, que quase chegou nas vias de fato, o candidato Weverson Meireles (PDT) foi até a sede da Polícia Federal em Jucutuquara, em Vila Velha, acompanhado da candidata a vice-prefeita, delegada Gracimeri, com o prefeito da Serra Sergio Vidigal (PDT), o deputado estadual Alexandre Xambinho (Podemos), e o vereador e presidente da Câmara Municipal, Saulinho da Academia (PDT). O grupo, segundo a campanha do candidato, foi pedir atenção e reforço da segurança na cidade.
"Momento triste da nossa campanha. Estamos aqui na Polícia Federal, a nossa campanha a todo o tempo está sendo atacada por fake news, a minha honra tem sido atacada por mentiras, a minha família e toda essa campanha, todo esse projeto. E, nos últimos dias, a nossa preocupação tem aumentado ainda mais, pois essa violência que está acontecendo nas redes sociais, que está acontecendo nos grupos de WhatsApp está tomando as ruas. Isso é preocupante", afirmou Weverson em um trecho do vídeo divulgado em suas redes sociais.
Já a assessoria do candidato Pablo Muribeca divulgou uma nota a respeito da confusão.
"A campanha do candidato a prefeito da Serra, Pablo Muribeca, repudia o ato de violência cometido por funcionários públicos da prefeitura (cargos comissionados) e militantes que trabalham na candidatura adversária. Nossa proposta é pôr um fim a esse tipo de modelo de governar, apegado ao poder, que usa de meios violentos com as pessoas e fere o direito democrático de ir e vir. São quase 30 anos de manutenção do poder. A Serra não é condomínio de determinado político e seu grupo; a Serra é livre para pensar e votar. A cidade não aguenta mais isso", diz em nota enviada à imprensa.