Namy Chequer (PC do B) foi o nono candidato a prefeito de Vitória a participar da série de entrevistas realizadas pelo Jornal da TV Vitória, em conjunto com o Jornal Online Folha Vitória. Durante a entrevista, realizada nesta segunda-feira (2), o candidato elogiou as administrações da capital capixaba dos últimos 40 anos, mesmo durante a época da ditadura militar, quando o povo ainda não tinha o direito de votar em seus representantes.
Segundo o candidato, as boas gestões explicam o motivo de Vitória ter se tornado uma “cidade maravilhosa”. “Nos últimos 40 anos eu tenho acompanhado Vitória. Era uma cidadezinha presépio, tinha tudo por fazer. Quarenta anos depois, Vitória é essa cidade maravilhosa. Todos os prefeitos que passaram foram bons. Vitória nunca teve um prefeito ruim”, afirmou Chequer.
Questionado pelo apresentador Alex Pandini se mesmo no período da ditadura o candidato considerava boas as gestões municipais, o candidato, que é filiado a um partido de esquerda, opositor ao regime militar, elogiou as escolhas feitas na época.
“No regime militar também não [tivemos um prefeito ruim]. A ditadura nomeava prefeito, sem ouvir o povo. Mas a ditadura escolheu a dedo os prefeitos. Doutor Setembrino (Pelissari) foi um excelente prefeito; Doutor Carlito, grande prefeito; Chrisógono Teixeira da Cruz, também um bom prefeito; Berredo de Menezes, que foi nomeado já no PMDB, também um bom prefeito. Aí você pega Hermes Laranja: foi um bom prefeito; Vítor Buaiz, excelente prefeito. E por aí vai. Então nós tivemos a sorte de, nos últimos 40 anos, nunca termos tido um prefeito ruim. Por isso que a cidade está boa desse jeito”, destacou.
Curiosamente, um dos últimos prefeitos que Vitória teve nos últimos 40 anos foi João Coser (PT), que administrou a cidade entre 2005 e 2012 e que volta a concorrer à prefeitura da capital neste ano. Além disso, o atual prefeito, Luciano Rezende é filiado ao Cidadania, partido que voltou a lançar candidatura em 2020, dessa vez com Fabrício Gandini.
Namy Chequer, no entanto, afirmou que, caso seja eleito, tem condições de melhorar ainda mais o município. “Em quatro anos, eu posso acertar muito essa cidade. Eu, que acompanhei essa trajetória de Vitória, sei para onde ela pode ir. Eu sei de onde ela veio e, portanto, eu tenho um entendimento claro para onde a cidade pode caminhar”, ressaltou.
Confira a entrevista na íntegra: