Está prevista para acontecer em 14 de dezembro deste ano, a eleição visando à presidência do Sebrae-ES, para o mandato que vai de 2023 a 2026. Atualmente, o cargo é ocupado por Carlos André Santos de Oliveira, o Carlão, que preside a instituição de manera interina desde março 2021, e é candidato declarado ao posto.
Entre os cotados para o cargo também estão: Idalberto Moro, presidente da Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio), e Júlio Rocha, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (Faes).
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Além da nova presidência, no mesmo dia também serão escolhidos o diretor-superintendente e demais diretorias do órgão, bem como os membros do seu Conselho Fiscal.
Segundo documento assinado pelo presidente da instituição, ao qual a reportagem do Folha Vitória teve acesso, o prazo para que as candidaturas sejam registradas termina em 09 de dezembro.
Na tarde desta terça-feira (29), a reportagem conversou com os possíveis candidatos ao cargo.
Idalberto Moro, por exemplo, não confirmou ser o candidato da Fecomércio na corrida para presidir o Sebrae, embora tenha admitido que, no mercado, seu nome tem ganhado cada vez mais força.
“A Federação está sempre disposta a contribuir com o processo das instituições das quais faz parte. É cedo para falar sobre eleição. É um processo de construção. Nosso objetivo é apoioar as boas governanças. O mercado tem falado, mas inda não me coloquei candidato”, afirmou.
Júlio Rocha, por sua vez, confirmou ser a aposta da Fenaes. Para justificar sua candidatura ao cargo, ele cita suposto acordo tácito envolvendo a escolha da presidência do órgão.
“Sim, sou candidato, pelos seguintes motivos: há um acordo de cavalheiros que sempre dominou as eleições, em que a presidência do Sebrae era rotacionada entre as federaçõs responsáveis pelo Produto Interno Bruto (PIB) no Espírito Santo. Sendo assim, a vez, agora, é da Agricultura. Não é vaidade. Não ficaria bem perante meus pares, se eu declinasse”, disse.
Já Carlão, que tenta continuar no cargo, dessa vez por meio de eleição convencional, fez uso da diplomacia para falar dos outros dois possíveis concorrentes. Ele também defendeu os motivos pelos quais quer permanecer à frente do Sebrae-ES.
“Apesar de ter feito um mandato ‘tampão’, adotamos uma política conciliadora e inovadora durante esse período na presidência do Sebrae, tanto que tivemos resultados animadores. Por isso, penso que reúno todas condições para continuar no cargo, especialmente por conta do meu perfil conciliador. A eleição no Sebrae faz parte do processo democrático e os dois candidatos cotados são excelentes nomes”, frisou.