Política

Deputados do ES aprovam orçamento de R$ 29,5 bilhões para 2025

Com valor estimado em R$ 29,5 bilhões, 18,4% maior que o de 2024, a proposta orçamentária recebeu apoio da maioria dos parlamentares

Redação Folha Vitória

Foto: Coluna De Olho no Poder

Os deputados estaduais aprovaram, em sessão virtual realizada nesta quarta-feira (11), o Orçamento do Estado para 2025. 

O Projeto de Lei 536/2024 enviado pelo Governo do Estado foi aprovado no plenário da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, com o parecer da Comissão de Finanças, contemplando 1.342 emendas parlamentares acatadas integralmente e três subemendas. Outras 36 emendas já haviam sido rejeitadas durante a análise do colegiado.

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Com valor estimado em R$ 29,5 bilhões, 18,4% maior que o de 2024, a proposta orçamentária recebeu apoio da maioria dos parlamentares. No entanto, os deputados Coronel Weliton (PRD) e Iriny Lopes (PT) apresentaram ponderações. 

A petista lamentou o fato de suas emendas terem sido rejeitadas, pois, segundo ela, o foco era ampliar o financiamento para ações nas áreas de assistência social e direitos humanos.

Já Coronel Weliton ressaltou que o Espírito Santo possui Nota A na avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional e defendeu a valorização salarial dos servidores civis e militares capixabas. 

Além disso, ele cobrou o governo estadual para a execução do pagamento das emendas parlamentares, que possuem valor individual de R$ 2,2 milhões.

O deputado Mazinho dos Anjos (PSDB), presidente da Comissão de Justiça, destacou que o orçamento de quase R$ 30 bilhões é resultado do equilíbrio entre o setor produtivo e o poder público.

“É fruto do esforço e trabalho de cada cidadão capixaba, principalmente dos empreendedores, porque é o setor produtivo que gera emprego e renda nesse estado”, afirmou.

Mazinho também elogiou a estabilidade política e institucional do Espírito Santo, que, segundo ele, tem permitido avanços econômicos e investimentos nos 78 municípios capixabas ao longo dos últimos anos.

O texto ainda precisa ser sancionado pelo governador Renato Casagrande.