O governador Renato Casagrande (PSB) ganhou na tarde desta quinta-feira (8) o apoio da maioria dos prefeitos do Espírito Santo para tentar a reeleição. Reunidos em Viana, em almoço organizado pelo prefeito do município, Gilson Daniel (PV), 56 prefeitos assinaram um manifesto em apoio a Casagrande.
O documento contou até mesmo com assinaturas de cinco prefeitos do PMDB, que tem como pré-candidato ao Palácio Anchieta o ex-governador Paulo Hartung. Os peemedebistas que aderem à campanha de Casagrande são: Paulo Lemos, de Alegre; Romualdo Milanese, de Boa Esperança; Adilson Cunha, Água Doce do Norte; Osvaldo Fernandes, Mucurici e Sebastião Fosse, de Jerônimo Monteiro.
O PT depois do anúncio de que Casagrande apoiará o presidenciável Eduardo Campos se afasta do palanque do governador, mas mesmo assim três prefeitos da sigla assinaram o termo: Ademar Schneider, de Itarana; Luzimar Mielke, de Vila Valério e Romero Figueiredo, de João Neiva.
O presidente estadual do PMDB, Lelo Coimbra, não foi localizado para comentar sobre os peemedebistas que apóiam a candidatura de Casagrande. Já o presidente do PT estadual, João Coser, minimizou o apoio de prefeitos petistas. “Não há contradição, o PT ainda não definiu a sua coligação, só dia 24 (de maio)”.
Outros prefeitos ainda poderão aderir ao movimento em favor de Casagrande, segundo Gilson Daniel. “Sabemos da dificuldade de reunir todos os prefeitos assim, muitos tem de vir do interior. O documento ainda está aberto para mais assinaturas e pelo menos outros cinco prefeitos garantiram que vão aderir”, afirmou Gilson.
No manifesto assinado pelos prefeito estava destacado que o Estado nunca havia recebido investimentos como neste governo. “Estamos recebendo o maior volume de investimentos em infraestrutura urbana e rural de toda a história capixaba. Áreas como saúde, segurança, educação e qualificação profissional são fortalecidas na Grande Vitória e interior. A transferência de recursos aos municípios ganhou agilidade, eficiência e transparência, com a eliminação de entraves burocráticos. O processo de desenvolvimento do Estado agora se distribui de maneira mais equilibrada pelas diferentes regiões”.