É com um investimento de R$ 130 milhões que a mineradora Samarco pretende realizar a gestão ambiental da empresa no decorrer de quatro anos. Nesta quarta-feira (22), estiveram na CPI do Pó Preto, que investiga a poluição do ar, o diretor-presidente, Ricardo Vescovi de Aragão, o gerente geral de Meio Ambiente, Márcio Perdigão, e o diretor de Operação e Infraestrutura, Kléber Terra.
Durante a explanação dos representantes da empresa, eles disseram que após o investimento, é prevista uma redução de 18,2% das emissões de poluentes.
O presidente da empresa chegou a reconhecer que o desenvolvimento das atividades da empresa causam impacto, mas, em contrapartida, destacou que é intenção investir nas principais tecnologias.
“As atividades econômicas geram impactos, positivos e negativos, esse reconhecimento por parte da empresa nos coloca numa posição de tratar os impactos negativos”, destacou Ricardo Vescovi de Aragão.
De acordo com o gerente geral da mineradora, foram investidos R$ 150 milhões em wind fences no pátio de pelotas, no enclausuramento das torres de transferência, pavimentação das vias de tráfego e na planta dos supressor químico.
“Com a implantação da quarta usina, ocorreram mais investimentos na gestão ambiental. Ela veio concomitante ao Termo de Compromisso Ambiental (TCA). Foram cerca de R$ 253 milhões nas ações ambientais, passando em R$ 100 milhões do que havíamos previsto, mas em nenhum momento pedimos redução do escopo do TCA”, salientou.
No dia 8 de maio, os deputados estaduais que integram a (CPI) farão uma visita técnica em Anchieta para verificar em Ubu as afirmações dadas pelo presidente da Samarco, Ricardo Vescovi de Aragão, em depoimento na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (22).