Política

Luciano destaca redução da criminalidade em Vitória em prestação de contas na CMV

Luciano Rezende apontou como fatores que contribuíram para redução dos números da criminalidade trabalho integrado da PM, PC, TJES e Ministério Público em harmonia com a Prefeitura

Prefeito Luciano Rezende foi à Câmara para prestar contas Foto: Divulgação

Entre aplausos e questionamentos dos presentes na tribuna da Câmara de Vitória, o prefeito da Capital, Luciano Rezende (PPS), prestou contas de sua gestão nesta quarta-feira (3) e destacou, entre tantas ações, a redução da criminalidade.

Em sua apresentação das contas, o prefeito Luciano Rezende apontou como fatores que contribuíram para a redução dos números da criminalidade o trabalho integrado da Polícia Militar, Polícia Civil, Tribunal de Justiça do Espírito Santo e Ministério Público em harmonia com a Prefeitura.

“Aponto a Nova Guarda Municipal que trabalha durante 24 horas e o cumprimento do Plano Municipal de Segurança Pública, além do videomonitoramento. Quando assumimos tínhamos 30 câmeras. Agora temos mais de 200. Todas as áreas são monitoradas”, assinalou o prefeito.

Outro fator que, segundo o prefeito de Vitória, contribuiu para a redução da criminalidade foi o Programa Escola da Vida.

“Tivemos uma redução de 90% dos moradores de rua. Ontem, tínhamos 130 pessoas em situação de rua. Anteriormente tínhamos 732 pessoas morando nas ruas. Elas foram encaminhadas para acolhimento ou foram reinseridas em suas famílias”, destacou.

Outros fatores apontados como importantes para a redução dos números, apontados pelo prefeito foi a ação da vigilância sanitária, que fechou estabelecimentos, principalmente no Centro da Capital, onde funcionariam pseudo-hotéis, que funcionariam como pontos de prostituição. “A iluminação pública também ajudou. Substituímos por uma iluminação mais eficiente”, disse Luciano Rezende. 

O vereador Zezito Maio (PMDB) foi alvo de vaias e aplausos durante a prestação de contas do prefeito. É que o parlamentar questionou o presidente Namy Chequer (PCdoB) ao ser concedido tempo maior para a apresentação dos números de Luciano Rezende.

“Quando o prefeito é aplaudido há tolerância, mas quando é questionado não há tempo”, apontou Zezito. “Vereador, por favor, não tumultue”, respondeu o presidente da Casa.

“Presidente, tire o dedo do meu nariz”, retrucou Zezito.

Também foi o peemedebista que protagonizou outro fato curioso. Ele pediu que fosse registrado nas notas taquigráficas o fato de que o secretário de Meio Ambiente, Luiz Emanuel, tenha atrapalhado o discurso do vereador Wanderson Marinho (PRP).

“Vossa Excelência é um vereador licenciado e não pode atrapalhar a fala de um vereador desta Casa”, disse Zezito, que em seguida tirou o paletó e saiu do plenário.

Também foi polêmico o discurso do vereador Reinaldo Bolão (PT), que acusou o prefeito de ter enviado servidores para a Câmara muito antes do horário da sessão de apresentação das contas. “Não vou entrar em polêmica. A equipe está aqui trabalhando, porque prestação de contas, em meu governo, é trabalho sim”, respondeu Luciano Rezende.

Quando Bolão questionou os valores arrecadados pelas multas de trânsito na Capital, a resposta do gestor foi rápida.

“Foram arrecadados R$ 4.344.000,00 em 2013, R$ 5.554.000,00 em 2014 e até julho de 2015 foram arrecadados R$ 2.460.000,00. Os números ainda não fechamos. E a contrapartida da Prefeitura é com obras na cidade, serviços e fiscalização ambiental”, citou o prefeito.

Bem mais ameno que o líder do PT, o vereador Marcelão (PT), questionou a falta de punição aos pixadores do Centro e de Jardim da Penha. “Nosso projeto de gestão integrada sobre pixações está aqui na Câmara. Mas, infelizmente, pixação, na legislação brasileira, não é considerada crime”, destacou.

Até o encerramento da matéria, a prestação de contas do prefeito Luciano Rezende ainda não tinha acabado na Câmara de Vitória.

Pontos moeda