Em 2001, no Espírito Santo, somente um município (1,2%) tinha uma mulher como prefeito, e este percentual veio aumentando ao longo do tempo até 2013, com nove municípios (11,5%), segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
O percentual dos que têm o curso superior (ou mais) completo ou incompleto passou de 47,4% em 2001 para 57,3% em 2013. Enquanto o percentual das prefeitas e prefeitos que alcançaram o ensino médio (completo ou não) passou de 23,1% em 2001 para 26,9% em 2013, o percentual daqueles com o curso fundamental sofreu uma retração de 12,8% para 10,0%.
Em 2001, 6% daqueles que comandavam o executivo municipal eram mulheres, percentual que veio aumentando ao longo do tempo até dobrar em 2013, com 12,0%. Segundo o IBGE pode-se afirmar que o aumento é significativo, pois se trata de um aumento de 100%. No entanto, considerando os 13 anos que separam os percentuais, o número de mulheres prefeitas ainda é bem restrito no País, frente aos 88,0% dos homens que atualmente estão à frente do executivo municipal.
A proporção de gênero não se mantém igual nos estados. As estatísticas apontam que Rondônia, Amazonas, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por exemplo, são os estados com menor percentual de prefeitas, abaixo dos 10,0%, enquanto Rio Grande do Norte e Paraíba apresentam os maiores percentuais, na casa dos 21,0%. Observa-se que no Acre não há prefeituras ocupadas por mulheres em 2013.