Política

Políticos capixabas criticam participação do Presidente em ato

Bolsonaro participou de manifestação em Brasília a favor de intervenção militar e autoridades do Estado falam em respeito à democracia

Foto: reprodução do Twitter

Não foram apenas autoridades nacionais que atacaram o presidente Jair Bolsonaro por ter participado de atos em favor da volta de uma intervenção militar hoje em Brasília. Autoridades capixabas também foram às redes para repudiar a participação. No ato, em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, manifestantes também se mostraram a favor do AI-5 (ato institucional considerado o mais duro do período militar) e pediram o fechamento do Supremo Tribunal Federal.

O governador Renato Casagrande (PSB) se manifestou no Twitter. Ele escreveu: “No dia em que algumas pessoas foram às ruas para defender um sistema autoritário, é preciso reafirmar nossa crença que a democracia é nosso único caminho para alcançar uma nação soberana. #democraciasempre”, publicou.

O senador Fabiano Contarato (Rede) também se manifestou e chamou o comportamento do Presidente de um dos  “maiores inimigos do povo”. “A Liberdade faz, agonizante, sua última convocação a todos os democratas: é momento de superar as divergências em nome do enfrentamento à escalada autoritária do Presidente e aos riscos do coronavírus, os dois maiores inimigos do Povo!”, tuitou.

O deputador federal Helder Salomão (PT) disse que o Presidente deveria se preocupar com o combate à pandemia. “Em Brasilia, Bolsonaro participou de ato que defendeu a volta do AI 5 e a intervenção militar. Quando ele deveria estar preocupado com a saúde dos brasileiros e em gerar empregos para o nosso povo. #BastaDeBolsonaro”, escreveu também no Twitter.

O deputado federal Felipe Rigoni (PSB) disse que a realidade de Bolsonaro é outra, e também criticou a alção do Presidente. “Bolsonaro vive uma realidade paralela. Não há lógica que sustente um presidente em meio à aglomeração se manifestando a favor da intervenção militar e do fechamento do Congresso. O Presidente extrapola os limites da democracia. Não quer governar. Quer o caos”.