Parlamentares capixabas reagiram à demissão do ministro da Educação Abraham Weintraub. E teve espaço para críticas e pedido de agradecimento na bancada do Espírito Santo. O senador Fabiano Contarato (Rede) afirmou que o ministro provocou uma cruzada contra a ciência.
“À frente do MEC havia um ressentido que, além de escorregar no português e atacar as instituições, promovia uma cruzada feroz contra a ciência, os professores e o ensino público, buscando se vingar da intelectualidade brasileira como modo de compensar sua mediocridade”, escreveu.
O deputado federal Felipe Rigoni (PSB) foi menos emocional e pregou o fim do que chamou de “guerra ideológica”. “A educação brasileira deve ser prioridade. Nossa luta é contra a ineficácia do ensino, que forma alunos que não sabem matemática e português. Que a saída do ministro reabra uma janela de diálogo com a razão e dê fim à guerra ideológica sem sentido”.
Já a deputada federal Soraya Manato (PSL) elogiou o agora ex-ministro e agradeceu os serviços prestados por ele. “Esse sim, é um ministro que sai de cabeça erguida e certo de que cumpriu com maestria o seu papel no Governo Federal.Agradeço sua postura verdadeira e coerente. Infelizmente, o Governo Bolsonaro perde uma grande peça na equipe. Boa sorte no novo desafio!@AbrahamWeint”.
O deputado federal Helder Salomão (PT) foi mais enfático nas críticas, aproveitou para atacar o governo de forma geral e citou a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do Presidente, senador Flávio Bolsonaro. “Pandemia ceifando a vida de milhares de brasileiros, Weintraub caindo, Queiroz preso. Enquanto isso, Paulo Guedes na surdina planeja vender a Eletrobras”, tuitou.