Política

Prefeito de Vargem Alta retorna ao cargo após 60 dias de afastamento pela Justiça

O afastamento de Bosco foi a detrimento à operação do MPES, deflagrada em setembro, para cumprir mandados de buscas e apreensões para a apuração de possíveis práticas de crimes de corrupção

O afastamento do prefeito Bosco foi de 60 dias, por determinação do Ministério Público. Foto: Arquivo Pessoal

O prazo determinado pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) para o afastamento do prefeito João Bosco Dias (PSB), de Vargem Alta, foi encerrado no último sábado (28). 

O afastamento de Bosco ocorreu durante a Operação Canudal, do MPES, deflagrada do dia 28 de setembro, para o cumprimento de 28 mandados de buscas e apreensões no município. O prefeito ficou afastado do cargo por 60 dias para a apuração de supostas práticas de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, formação de quadrilha, fraude à licitação, tráfico de influência, entre outros.

De acordo com o prefeito Bosco, este primeiro momento será de avaliação à situação administrativa. “O meu sentimento, hoje, é de muita esperança. Reafirmo que iremos cumprir o mandato que nos foi confiado, pela população vargem-altense, com muito trabalho transparência e dedicação exclusiva na administração municipal”, declara.

Operação Canudal

A Operação “Canudal” foi deflagrada pelo Ministério Público Estadual (MPES), por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a operação apreendeu documentos, computadores, mídias e outros equipamentos que possam comprovar práticas criminosas.

As investigações vêm sendo conduzidas por um procurador de Justiça e seis promotores de Justiça.

Após o cumprimento dos mandados, membros do MPES iniciaram a análise dos documentos e dados apreendidos e tomaram declarações dos investigados, testemunhas e informantes.

O nome da Operação foi uma referência ao ponto mais alto do município de Vargem Alta, a Pedra do Canudal, com altitude de 870 metros.